Andrés buscou o apoio do inseguro Leco e de Petraglia. Para escapar dos impostos
GaviõesSão Paulo, Brasil
A cúpula da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) considera que os clubes de futebol têm mordomias fiscais inadmissíveis.
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E resolveu agir.
Decidiu cobrar do Corinthians nada menos do que R$ 566 milhões em Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CCLS), PIS e Confis. O período que o clube deve chega a mais de dez anos.
Andrés Sanchez ficou desesperado quando soube da cobrança. E acionou o departamento jurídico do clube.
O dirigente buscou e conseguiu apoio dos rivais São Paulo e Athletico Paranaense. O inseguro Leco e Mario Cesar Petraglia já enfrentaram tais cobranças.
O clube do Morumbi devia R$ 100 milhões e os paranaenses, R$ 85 milhões.
E as anularam.
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Com a desculpa que os clubes não são entidades sem fins lucrativos, baseada na Lei Pelé, de 1998.
Só que advogados da União estão contestando a tese fartamente usada.
O líder da Câmara, Rodrigo Maia, levou a saída. Tem de virar clube-empresa
São PauloAgora, insistem em outra situação.
A Procuradoria-Geral da Fazenda defende que a Lei Pelé equipara os times de futebol a sociedades empresarias. Por isso, estariam sujeitos ao mesmo regime tributário das firmas.
São Paulo e Athletico escaparam porque insistiram na diretriz que não distribuem lucros para os sócios e reinvestem o que arrecada em atividades esportivas.
Portanto, não são empresas.
Lógico que o Corinthians embarcou na mesma defesa.
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A situação em Brasília é clara.
Há a determinação em cobrar de maneira mais efetiva os clubes de futebol.
Acabar com inúmeras mordomias fiscais.
O cerco está mesmo mais forte.
Bem diferente do que era nos dois mandatos de Lula e no de Dilma.
A tese está na busca de fechar a torneira do dinheiro público.
O maior exemplo foi o afastamento da Caixa dos patrocínios de futebol.
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Diante desse quadro, a saída está na transformação dos clubes em empresas.
A bancada da bola, políticos que representam os interesses dos clubes em Brasília, já admitiu que não haverá saída.
A tese de entidades sem fins lucrativos não se sustenta. Ainda mais em clubes com elencos bilionários.
A ordem é acabar com a regalia e cobrar os impostos que toda empresa paga.
Daí o caminho do clube-empresa.
Com os clubes aceitando terem donos e capital nas bolsas de valores.
A Caixa abandonou os clubes
FlamengoComo acontece com os grandes clubes europeus.
Andrés, o inseguro Leco, Petraglia e os dirigentes das maiores equipes do país já sabem.
O cerco se fechou.
E vão se juntar.
Querem que dívidas antigas sejam perdoadas.
E seguirão o caminho da modernidade.
Irão virar clubes-empresas.
`A força.
A mordomia finalmente acabou.
Ou que instituição neste país pode ficar sem pagar Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CCLS), PIS e Confis?
Chega deste escândalo...
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