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Árbitros do Brasil apitam as duas finais olímpicas no basquete

Andrea Silva apitou a final feminina enquanto Guilherme Locatelli foi árbitro da decisão masculina, ambas vencidas pelos EUA

Olimpíadas|Do R7


Andreia Silva foi árbitra na final feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio
Andreia Silva foi árbitra na final feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio

O Brasil não passou em branco no basquete da Olimpíada de Tóquio 2020: apesar de não ter classificado nenhuma das seleções (msculina ou feminina), as duas finais olímpicas foram apitadas por árbitros brasileiros.

Andreia Silva trabalhou neste domingo (8) na final feminina entre Estados Unidos e Japão.

Guilherme Locatelli foi o árbitro principal da final masculina, no sábado (7), entre Estados Unidos e França. As duas finais tiveram vitória norte-americana.

Recompensa para brasileira

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Andreia Silva, de 41 anos, nascida em Bauru, interior de São Paulo, foi também a primeira mulher a apitar um jogo do basquete masculino na história das Olimpíadas. A estreia foi em grande estilo: jogo dos astros dos Estados Unidos contra o Irã, com vitória dos norte-americanos por 120 a 66.

Nos últimos anos, Andreia tem alcançado marcas importantes no basquete mundial. Em 2018, foi a primeira mulher a conseguir a licença black da Fiba (Federação Internacional de Basquete), o que permite ser árbitra em qualquer jogo, tanto no masculino quanto em torneios femininos.

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Andreia deixou a cidade de Bauru aos 22 anos e se mudou para São Paulo para fazer o curso de arbitragem da Federação Paulista de Basketball. Para se manter na capital, apitava jogos universitários e passou pelas categorias de base, até ganhar chances em torneios profissionais masculino e feminino. Em 2010, Andreia passou a arbitrar jogos em competições internacionais.

Para ganhar a licença da Fiba, a brasileira teve que fazer os testes físicos mais difíceis para os árbitros e alcançar as mesmas marcas dos homens.

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Árbitro viu por vídeo nascimento dos filhos

Guilherme Locatelli (à direita) apitou a final entre EUA e França
Guilherme Locatelli (à direita) apitou a final entre EUA e França

Guilherme Locatelli viveu algo diferente no meio da Olimpíada. Os três filhos do árbitro de basquete nasceram em Florianópolis. Do outro lado do mundo, ele acompanhou o nascimento dos trigêmeos por chamada de vídeo.

"Foi uma sensação diferente. Nossos familiares deram todo o suporte para que eu pudesse estar aqui com certa tranquilidade. Mas tranquilidade mesmo vai ser somente quando eu chegar a Florianópolis", comemorou.

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