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BRASILEIRO 2022

Com 14 países, final do Mundial de Breakdance abraça a diversidade

Longe dos estereótipos, asiáticos e europeus são maioria entre os 20 finalistas do Red Bull BC One, que acontece em Mumbai, na Índia

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Índia comemora o crescimento do breakdance na Ásia
Índia comemora o crescimento do breakdance na Ásia

Quando se pensa em breakdance, a primeira imagem remete aos anos 1980, aos guetos norte-americanos e, claro, ao hip-hop. A lista final dos 16 b-boys e 4 b-girls que vão disputar a final do Red Bull BC One, o Mundial de Breakdance, em Mumbai, na Índia, foge bastante desse estereótipo.

Na decisão, a maior parte dos dançarinos é da Ásia, que terá 6 b-boys e 3 b-girls. A Europa tem 7 homens e uma mulher na disputa e a América, 3 homens.

O Japão, com 2 b-boys e 3 b-girls e a Rússia, com 2 b-boys e uma b-girl, são os países com mais representantes. Os outros países representados na final masculina são: Brasil, EUA, Canadá, Índia, Taiwan, Coreia do Sul, Cazaquistão, Áustria, França, Ucrânia, Holanda e Grécia.

Variedade bem-vinda


Para o b-boy Flying Machine, que vai ser o representante indiano na decisão, essa variedade mostra como a modalidade vem derrubando fronteiras nos últimos anos.

"O breakdance é muito democrático, não é fechado, qualquer um pode aprender e criar seu próprio estilo, não existe um estilo 'errado'. Em termos de competição, todos os 16 b-boys estão no mesmo nível e querem vencer, ninguém é maior ou menor", avalia.


O indiano também comemora o crescimento do estilo na Ásia. "Acho que aqui temos um jeito diferente e todos queremos nosso espaço, deixar nossa marca. Nunca mais vamos parar", completa.

*O jornalista viajou a convite da Red Bull

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