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Mumbai, na Índia, vira a capital mundial do breakdance

Cidade vai ser palco da final do Red Bull BC One, o mundial da categoria, que terá três representantes do Brasil: a bgirl Itsa e os bboys Bart e Till

|Fábio Fleury, de Mumbai, na Índia*

Bart (de vermelho) é um dos 3 brasileiros na final mundial do Red Bull BC One, na Índia
Bart (de vermelho) é um dos 3 brasileiros na final mundial do Red Bull BC One, na Índia

De quinta-feira (7) até sábado (9), a cidade de Mumbai, na Índia, será a capital mundial do breakdance, com a realização da final do Red Bull BC One, o campeonato mundial da categoria. Os maiores b-boys e b-girls do planeta vão se encarar em batalhas para saber quem é o melhor.

Na quinta, 29 b-boys vão disputar o Last Chance Cypher, a repescagem que dará duas vagas para encarar os 14 pré-qualificados para a final de sábado. No caso das b-girls, serão 28 competidoras que buscarão uma das quatro vagas na grande decisão.

Leia mais: Breakdance avança para se tornar modalidade na Olimpíada de Paris

O Brasil vai ter três representantes nesse mundial, os b-boys Bart e Till e a b-girl Itsa. Till e Itsa vão para a batalha já na quinta-feira, para tentar a classificação para a final. Bart, que já disputou a competição no ano passado, já está qualificado para a decisão de sábado porque recebeu convite como 'wildcard'.


Conheça a b-girl Itsa

Além de b-girl, Itsa também dança no Cirque du Soleil
Além de b-girl, Itsa também dança no Cirque du Soleil

Nascida em Belo Horizonte (MG), Isabela Rocha começou a dançar break por influência de um primo, aos 12 anos. Hoje, aos 21, ela trabalha como dançarina no Cirque du Soleil e vai disputar o BC One na Índia como vencedora da etapa nacional, que aconteceu em julho, em São Paulo. O detalhe é que ela competiu machucada, se recuperando de fratura no pé. 


"Agora estou 100% e vou poder competir bem, na época consegui me recuperar. O evento é muito especial e estou me dedicando a preparar minha mente, não ficar ansiosa. O que passa na minha cabeça é me divertir e fazer o que eu sei, ganhar é consequência", diz Itsa.

"Quando comecei em BH, era uma cena bem masculina, não tinha muitas mulheres, mas algumas foram muito importantes. Aprendi no meio deles e isso me ensinou a me impor, me ajudou", afirma a b-girl.


Conheça o b-boy Till

Till vai buscar um lugar entre os 16 finalistas
Till vai buscar um lugar entre os 16 finalistas

Francisco Cleilton Versoza, 25, é de Fortaleza (CE). Há 10 anos, ele começou no breakdance, por recomendação de seu sobrinho. "Nunca mais parei", diz Till, como é conhecido no meio do hip-hop. Em julho, ele venceu a etapa nacional do BC One e carimbou seu passaporte para a disputa do Mundial na Índia.

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Para se destacar nas batalhas, Till usa técnicas bem conhecidas pelos brasileiros, as da capoeira. "A capoeira me ajuda demais e tenho certeza que ajuda muitos outros bboys daqui. Tem muitas técnicas que a gente pode usar, algumas são idênticas às que o pessoal do break já usava", explica.

Prestes a viajar e competir fora do Brasil pela primeira vez, o bboy diz que a preparação psicológica tem sido importante antes do Mundial. "Acho que estou bem, me preparei muito. Vai ser legal também competir com o Bart. Comecei junto com ele em Fortaleza e vamos juntos desta vez", conta Till.

Conheça o b-boy Bart

Bart vai disputar um Mundial pela segunda vez
Bart vai disputar um Mundial pela segunda vez

Mateus Melo, o Bart, 21, foi o vencedor nacional do BC One em 2018 e disputou a repescagem do Last Chance Cypher na Suíça, mas não se classificou para a final mundial do BC One. Neste ano, ele foi convidado pela organização a entrar diretamente na decisão, como um dos finalistas 'wildcards' do evento.

"Para mim, foi uma surpresa. Estava treinando para um outro espetáculo quando veio o convite e veio do nada. Fiquei muito feliz. É como a Copa do Mundo dos b-boys, é muito importante, mas tento encarar como mais uma batalha, fica mais fácil assim", conta Bart.

Para ele, a futura inclusão do breakdance nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, tende a fazer a modalidade crescer em todo o mundo. "Acho que isso vai fazer bem e trazer um nível maior pras competições e também vai trazer mais responsabilidade para todos nós", avalia.

*o jornalista viajou a convite da Red Bull

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