PRÉ PAN de Remo: Lucas Verthein conquista vaga para o Pan-Americano do Chile
Após avançar em primeiro nas eliminatórias e na semifinal do Single Skiff, ele conquista medalha de prata e tem melhor desempenho do...
Lance|Do R7
A seleção brasileira de Remo retorna do Pré Pan, em Concepción (CHI), com algumas vagas garantidas para o Pan-Americano, que também será realizado no Chile, em outubro, mas com apenas uma medalha de prata e duas de bronze na bagagem. A prateada foi conquistada por Lucas Verthein, atleta do Botafogo, inclusive único remador a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após liderar toda a prova final do Single Skiff, o ouro acabou escapando no fim.
A história de Verthein na Laguna Grande de San Pedro de la Paz, local que também receberá a modalidade no Pan-Americano, começou a ser contada no sábado, quando ele avançou em primeiro na sua eliminatória. E repetiu o bom desempenho e o resultado na semifinal de terça, passando na primeira colocação e chegando com moral à final. Mas ali, na classificação, já começava uma batalha particular contra um americano.
- Minha estreia foi boa, gostei da forma como remei nas eliminatórias, senti o barco bem leve e contínuo. Fiz uma prova muito boa com o mexicano e o melhor tempo do dia. Ele chegou em segundo, tentando o tempo todo me ultrapassar e não conseguiu. Já nas semifinais fiz uma prova contra o americano e o canadense, que largou muito bem, mas vim junto com ele. O americano veio de trás, fazendo uma prova mais forte a partir dos mil metros. Mas eu já tinha uma boa diferença e administrei a vitória - contou Verthein.
Mas o mesmo americano, James Plihal, inclusive o remador mais alto da atual geração, diante de seus 2,10m, daria muito mais trabalho a Lucas na final desta quarta-feira. Dos dois quilômetros de prova entre seis finalistas, o brasileiro liderou por 1.900m e acabou ultrapassado nos cem metros finais pelo gigante ianque, que fechou a prova no tempo de 7’00”43, com Lucas cruzando a linha pouco mais de três segundos depois.
- Hoje, fiz uma estratégia muito bem pensada, em ter um meio de prova muito forte para tentar desgarrar do grupo o máximo possível e sustentar no final. Infelizmente, não foi meu dia. O americano foi melhor, forçou bastante nos últimos quinhentos metros e me passou faltando exatamente cem metros, onde meu corpo intoxicou demasiadamente e ele teve uma chegada como se estivesse largando. Fica o aprendizado. Estou conformado porque fiz o meu melhor e dei tudo o que tinha que dar. Fica aí a vontade de treinar ainda mais e competir nas próximas regatas preparatórias para o Pan - relatou.