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'Nosso futebol está cheio de jogadores médios', afirma Mano Menezes

Treinador do Grêmio acredita que organização de time pode compensar

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Lance|Do R7

Mano Menezes orienta os jogadores do Grêmio durante o empate com o Vitória. (Foto: Jhony Pinho/AGIF) Mano Menezes orienta os jogadores do Grêmio durante o empate com o Vitória. (Foto: Jhony Pinho/AGIF)

Em sua entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 entre Grêmio e Vitória, na noite de domingo (27), no Barradão, em Salvador (BA), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, Mano Menezes foi além da avaliação do jogo. Sincero, o treinador gremista fez uma análise sobre o momento do futebol brasileiro para justificar o que pretende implementar no Tricolor Gaúcho.

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— Acredito muito em organização de equipe. Quando a equipe está organizada, os jogadores médios crescem. E vamos ser realistas: o nosso futebol está cheio de jogadores médios. Não vamos mentir para as pessoas. Os fora de série, na sua maioria, vão para fora. Os outros que vêm, vêm meninos, alguns retornam já com um pouquinho de idade. Temos que fazer a conciliação disso para fazer o melhor. O que faz a diferença então? É organização de time. Temos vários exemplos no Brasil, Vitória é um exemplo da campanha que fez ano passado, Fortaleza é outro exemplo — lembrou.

Mano cita disparidade financeira no futebol brasileiro


Mano também citou a dificuldade enfrentada por equipes 'fora do eixo', como o Grêmio, para competir com os clubes de maior investimento no futebol brasileiro. Mas o treinador evitou lamentar.

— Acho que sem dinheiro não dá para fazer futebol, mas com bastante dinheiro não temos garantia de nada. Vai continuar tendo que trabalhar bem, organizar bem, ser ponderado. Nós do Rio Grande do Sul temos nossas limitações de receita, porque somos de outro pedaço do país. Temos que ter outras virtudes, que não seja só investir uma folha de R$ 30 milhões como outros têm capacidade de fazer. Já fomos campeões assim. Sempre houve uma diferença no país, e não dá para sentar, começar a chorar e dizer que não dá para fazer — opinou.

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