Casemiro elogia Diniz e descarta falar de Ancelotti na seleção: 'Falta de respeito'

Meio-campista deu detalhes do trabalho de Diniz e ressaltou que o grupo o enxerga como o técnico que estará na Copa do Mundo

06/09/2023 - 21h21 (Atualizado em 29/03/2024 - 08h58)

Após o treino da seleção brasileira, Casemiro concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do Mangueirão, em Belém (PA). E como era de se esperar, o assunto principal da conversa com os jornalistas foi Fernando Diniz, que é a novidade nessa Data Fifa. Pelas palavras do capitão do Brasil, o grupo tem curtido demais o treinador e o considera como aquele que estará na Copa do Mundo, por isso nem pensar em falar de Ancelotti.

Há uma curiosidade de toda a coletividade futebolística sobre como será o comando de Diniz na seleção, assim cada jogador que se manifesta neste período traz uma palavra nova dessa experiência. E a palavra usada pelo volante foi "alegria".

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- Cada treinador tem a sua filosofia, sua qualidade e sua forma de jogar. Diniz está nos mostrando vídeo, conversando para passar o jeito que gosta de jogar, e sem dúvida temos uma base com jogadores que já jogaram Copa do Mundo e estavam com o professor Tite. É adaptação. Ele tem uma forma diferente de jogar, porém a base e o conceito de futebol é a alegria. Alegria que temos em campo, o prazer de desfrutar, e isso é uma das coisas mais legais que ele tem passado para nós.

Por essas e outras, Casemiro não quer nem saber de falar da possibilidade de Carlo Ancelotti assumir a seleção no meio de 2024. Para ele, trata-se de uma falta de respeito, já que os atletas consideram Diniz como aquele que vai estar na Copa do Mundo, como fizeram com Ramon Menezes.

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- Indo um pouco atrás, a gente sabia que o Ramon era um interino, mas quando ele me ligou eu falei que iria tratá-lo como se fosse o treinador da Copa do Mundo. O respeito já era como se fosse o treinador efetivo. Meu pensamento com o Diniz é o mesmo, é quem está à frente hoje - disse o capitão antes de completar:

- Falar de Ancelotti? Sabemos as mesmas notícias que vocês sabem, é um grande treinador, vitorioso, porém tem contrato com o Real Madrid. É uma falta de respeito falar do Ancelotti aqui dentro. Temos um grande treinador que é o Diniz e o respeitamos como se o fosse o treinador na Copa do Mundo.

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O Brasil ainda fará mais um treino nesta quinta-feira (7), antes de enfrentar a Bolívia, na sexta (8), às 21h45 (de Brasília), no Mangueirão.

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Como treinador, ele teve passagem por diversos clubes do futebol europeu e uma trajetória vitoriosa. Ancelotti é o maior vencedor da Liga dos Campeões, com quatro conquistas na competição: duas pelo Milan (2003 e 2007) e duas pelo Real Madrid (2014 e 2022)

O primeiro trabalho do técnico foi no Regianna-ITA, em 1995, três anos após ter encerrado sua carreira como jogador de futebol. Nos anos seguintes, teve passagem por mais três equipes italianas: Parma, Juventus e Milan.

No Rossonero, ele conquistou a incrível marca de oito títulos: duas Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes, duas Supercopas da Uefa, uma Coppa Italia, uma Supercopa da Itália e um Campeonato Italiano

$"Todo mundo sabe muito bem qual é minha situação: tenho contrato até o fim da temporada 2023/2024 e quero ficar", disse Ancelotti, no fim de maio, quando lhe perguntaram se treinaria a seleção brasileira. Apesar dos fracassos do Real Madrid na liga espanhola e na Liga dos Campeões, a diretoria merengue pensa em Ancelotti como figura central da reformação do elenco, uma vez que o italiano já mostrou que sabe trabalhar com jovens promessas e potencializá-las$

Na busca pelo seu próximo comandante, a CBF já deixou claro que o principal alvo é Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O treinador italiano tem contrato com os merengues até 2024 e já declarou que pretende cumpri-lo. Resta saber se ele vai ser seduzido com a oportunidade de treinar o Brasil ou se teremos que partir para um plano B

Ancelotti tem um estilo mais ofensivo de jogo e uma capacidade de potencializar jogadores jovens. O técnico desenvolve um jogo principalmente de controle de ações, em que a velocidade e a posse de bola são prioridades, exatamente o que buscavam os dirigentes da CBF para o comando da Amarelinha.

A previsão de chegada de Carlo na seleção é para o segundo trimestre de 2024, mas, até lá, ele terá uma pessoa de sua confiança para esse período de "transição"

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