Nasr confirma fama de 'pegador': 'faz parte do pacote de ser piloto'

O piloto brasileiro de Fórmula 1 Felipe Nasr, que este ano fez sua estreia na categoria pela equipe Sauber, concedeu entrevista à edição de maio da Revista PLAYBOY. Nasr confirmou uma antiga "fama" do universo automotivo: a de que os pilotos de Fórmula 1 são ímãs de mulheres e tiram bom proveito do assédio.

- Isso acontece, confesso. Não tem jeito, faz parte do pacote de ser piloto -, revelou.

Nasr afirmou que, por conta das redes sociais, os pilotos adotam um perfil mais discreto que antes, mas conservam o estilo bon-vivant que sempre caracterizou a Fórmula 1.

- Tudo o que se faz ganha proporções enormes e histórias sempre aparecem, sejam verdadeiras ou não. Mas nada mudou -, garantiu.

Outra lenda diz respeito ao alto grau de competitividade da modalidade, que ensina que o piloto deve primeiro se preocupar em anular o próprio companheiro de equipe. Dessa vez, Nasr discordou.

- É outra frasezinha feita que teima em ser repetida”, disse, ressaltando que sua relação com o colega de Sauber Marcus Ericsson não se contaminou pela rivalidade - O Marcus Ericsson é mais um dos que estão na pista, e não tenho nenhuma intenção, interesse ou tempo de ficar criando polêmicas.

O piloto também comentou a polêmica cercando seu patrocinador, que fechou com a Sauber uma grande exposição de marca na pintura do carro — o que rendeu críticas por parte daqueles que o rotularam de “piloto pagante”.

- Já ganhei vários campeonatos, e essas críticas representam uma visão errada, até porque há muito tempo os pilotos chegam trazendo patrocínio, como Alonso, Vettel, Schumacher.