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Astros também fora do jogo: Super Bowl promete show do início ao fim

Espetacular SoFi Stadium receberá o maior evento esportivo do ano nos Estados Unidos, com atrações imperdíveis no intervalo

Lance

Lance|Do R7

Dr. Dre, Eminem, Kendrick Lamar, Snoop Dogg e Mary J. Blige estarão no show de intervalo
Dr. Dre, Eminem, Kendrick Lamar, Snoop Dogg e Mary J. Blige estarão no show de intervalo

Já cansamos de ouvir frases que dizem que tal esporte ou partida são "muito mais que um jogo", porém, no caso do Super Bowl, essa é uma verdade praticamente incontestável. O evento, que marca o encontro dos vencedores das Conferências AFC e NFC para definir qual a melhor equipe da temporada da NFL, vai muito além do enfrentamento no campo durante 60 minutos. E nada retrata mais isso do que o show do intervalo no Super Bowl, que neste ano ficará sob a responsabilidade de Kendrick Lamar, Eminem, Dr. Dre, Snoop Dogg e Mary J. Blige.

O Super Bowl acontece neste domingo (13), a partir das 20h30, com o duelo entre Los Angeles Rams e Cincinnati Bengals.

Para início de conversa, cada comercial a ser veiculado no Super Bowl é um show à parte, com produções de alto nível e ideias mais que criativas (ou engraçadinhas). O valor de um comercial durante o jogo ultrapassa os 7 milhões de dólares (R$ 36,8 milhões) neste ano. Mas a experiência in loco também é digna de nota.

O SoFI Stadium, estádio que receberá a partida este ano, terá eventos no seu entorno durante todo o dia. O hino nacional americano será cantado por Mickey Guyton, cantor de música country indicado ao Grammy no ano passado. Mas a grande atração ficará por conta do quinteto de rappers de muito peso que se apresentarão no intervalo.


Com Los Angeles representando o peso da Costa Oeste na história do rap americano – e com três rappers nascidos na Califórnia (Kendrick, Snoop e Dr. Dre) no lineup do show, a atração é uma homenagem à história cultural da metrópole norte-americana. Em algum ponto da história do ritmo musical, todos os cantores já estiveram no topo do "game".

Nos anos 90, Snoop Dogg e Dr. Dre construíram nos polêmicos corredores da Deat Row records uma parceria de sucesso, com hits atrás de hits sendo lançados e milhões de discos sendo consumidos pela juventude norte-americano – e mundial. Mary J. Blige, única representante da Costa Leste entre o quinteto, foi a grande voz do R&B por muitos anos, com uma voz melódica e hipnotizante. Eminem foi o grande nome no início dos anos 2000, com um flow explosivo e veloz, o rapper impressionava por sua técnica, acidez nas suas letras e os clipes debochados.


Por fim, Kendrick Lamar está no topo do hip hop atual. Quando lança músicas, o rapper não economiza nas letras e na produção, gerando uma experiência diferente ao fã em cada um de seus álbuns. O mais recente Damn é uma obra completamente diferente do aclamado Good Kid, M.A.A.D. City, que o lançou às paradas de sucesso. Seus álbuns são repletos de hits que burlam a fugacidade dos tempos atuais, de músicas rasas e facilmente esquecíveis. Não há quem consiga ficar parado ao ouvir Bitch, Don’t Kill my Vibe ou King Kunta, mesmo uma década ou meia década após ambos lançamentos.

Com ataques superestrelas em campo, mas também fora dele, o Super Bowl promete ser o maior show do ano nos Estados Unidos.

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