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BRASILEIRO 2022

Polícia analisa imagens de balada onde Daniel esteve antes de morrer

Investigadores receberam imagens do circuito de segurança da casa noturna na qual o jogador foi com um grupo de amigos na véspera do crime

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

Daniel era jogador do São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento
Daniel era jogador do São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento

A Delegacia Regional da Polícia Civil de São José dos Pinhais (PR), responsável pelo inquérito que apura a morte do meia Daniel Corrêa, 24, do São Bento, vai analisar as imagens do circuito de monitoramento da casa noturna Shed Bar, onde o jogador esteve na companhia de amigos na noite anterior ao assassinato do jogador.

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A assessoria de imprensa da boate — no bairro do Batel, conhecido por reunir várias baladas, em Curitiba — confirmou, em nota, que o atleta frequentou o bar na noite de sexta-feira (26). Os registros já foram entregues pela administração do estabelecimento à equipe que concentra as investigações.

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Daniel teria ido com um grupo de aproximadamente dez pessoas à casa noturna e ficado no local até por volta das 5h da madrugada do sábado. Em seguida, teria partido para uma festa de aniversário em São José dos Pinhais. Horas depois, o corpo do atleta foi localizado na área rural da cidade com marcas de tortura, sinais de facadas e sem a genitália.

Lesionado, o meia havia sido dispensado da concentraçao do São Bento — clube para o qual foi cedido por empréstimo pelo São Paulo — para a partida do sábado contra o CRB, pela Série B do Brasileirão e viajado ainda na sexta-feira para Curitiba, onde se hospedaria no apartamento de um amigo.


Depoimento de amigos e linha investigativa

O delegado que responde pelo inquérito, Edmilson Pereira, considera fundamental ouvir as pessoas que estiveram com a vítima na véspera do assassinato para elucidar o caso. As testemunhas seriam intimadas a prestar depoimento na última terça-feira (30).


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Até o momento, a principal suspeita é que Daniel tenha sido morto por motivação passional. O caráter cruel do assassinato, com sinais de tortura e mutilamento do corpo, leva os policiais a tal conclusão.

No entanto, ainda não é possível saber se o jogador teria se envolvido em um relacionamento amoroso que culminou em vingança ou possuía algum tipo de dívida com seu assassino. Outra dúvida é se o homicídio teria sido obra de uma ou mais pessoas.

Velório e sepultamento em MG

O corpo do jogador deixou a capital paranaense durante a tarde desta terça em um traslado de carro até Conselheiro Lafaiete (MG), onde Daniel será sepultado. A viagem de aproximadamente 990 km entre as cidades deveria durar cerca de 13 horas. 

O velório está marcado para o ginário do Clube Carijós e o enterro será realizado às 16 horas desta quarta-feira (31) no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

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