Lesões do futebol ajudaram família a identificar corpo de Daniel Corrêa
Parente da vítima assassinada na região metropolitana de Curitiba revelou ao R7 que reconheceu jogador no IML graças às cicatrizes nos dois joelhos
Futebol|Cesar Sacheto, do R7
As constantes lesões adquiridas ao longo dos anos no futebol foram fundamentais para que os familiares reconhecessem o corpo de Daniel Corrêa, levado sem identificação para o IML (Instituto Médico Legal) de São José dos Pinhais (PR). O jogador foi assassinado no último fim de semana na região metropolitana de Curitiba.
Preocupados com o desaparecimento do atleta, morto no último sábado (27), os parentes passaram a procurá-lo em hospitais da região da capital paranaense, local que descobriram ter sido o último destino do jogador do São Paulo, que estava emprestado ao São Bento. Segundo a polícia, o atleta deixou Sorocaba ainda na sexta-feira (26) para curtir uma festa em Curitiba.
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“Entramos no IML de São José dos Pinhais, vimos que havia cinco corpos lá e um deles não havia nome. As informações eram de um homem de 1,70 m, 70 kg e 25 anos. Isso tudo batia com as características do Dani", revelou um familiar do jogador, com exclusividade à reportagem do R7.
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Como os traços descritos eram semelhantes a Daniel, as cicatrizes nos joelhos foram determinantes para o reconhecimento. Já no time de Sorocaba, o jogador buscava recuperar a melhor forma física depois de sucessivos problemas no joelho ao longo da carreira.
"Ligamos para o IML e dissemos que procurávamos por uma pessoa desaparecida que talvez estivesse lá. Pedimos as características e a primeiras coisa que nos disseram foi: olhos verdes e cicatrizes nos dois joelhos. Infelizmente, essa sequência de lesões nos joelhos foi crucial para a gente saber que era o Daniel", disse o familiar.
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Daniel foi encontrado morto com a cabeça parcialmente cortada e a genitália arrancada. A Polícia Civil do Paraná prendeu na última quinta-feira (1º) o empresário EdIson Brittes, suspeito que confessou autoria do crime. A mulher e a filha do suspeito também estão detidas. Pelo menos outros três envolvidos, que participaram das agressões a Daniel, ainda são procurados.
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