Jorginho destaca torcida por resultados, mas garante acesso do Vasco
Técnico lamentou a derrota em casa para o Sampaio Corrêa, que adiou o sonho do retorno à Série A
Futebol|Do Live Futebol BR
O Vasco foi derrotado pelo Sampaio Corrêa pelo placar de 3 a 2 dentro de São Januário em partida válida pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e agora precisa torcer por uma combinação de resultados nesta sexta-feira para poder garantir seu retorno à Série A.
Em entrevista coletiva concedida após o duelo, o técnico Jorginho lamentou o resultado e destacou a torcida por um cenário positivo nos duelos que interessam. Uma vitória na Colina Histórica colocaria o Cruzmaltino na elite do futebol nacional.
"Sabemos que vamos aguardar até amanhã, mas já temos que estar começando a preparar a mente e o coração para uma decisão. Claro que vamos estar amanhã torcendo para que as coisas aconteçam bem lá em Londrina. Como profissional precisamos estar preparados para isso", disse Jorginho.
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Caso o Ituano vença o Londrina no Estádio do Café, a última rodada será decisiva para o Vasco, que visita o Galo de Itu no Estádio Novelli Júnior. O comandante cruzmaltino já imaginou um cenário em que sua equipe precise alcançar o objetivo fora de casa.
"Se por acaso acontecer uma vitória do Ituano amanhã a gente vai para trazer o acesso no campo deles. Sabemos que vai ser muto difícil, vai ser uma batalha literalmente. Mas acredito muito no elenco. Ao mesmo tempo que a gente perdeu o primeiro jogo em casa no ano, a gente não tinha uma virada há mais de 400 dias, viramos um fora de casa e um fora. Esse é o futebol, a gente tem que acreditar sempre, colocar a coisa para cima. A gente sente muito a derrota, mas ela nos ensina."
O contexto da derrota deixou o elenco do Vasco abatido. Após empatar aos 51 minutos, com gol de Andrey Santos, a zaga não conseguiu parar o zagueiro Joécio, do Sampaio, que subiu para fechar o marcador em 3 a 2 aos 55 minutos. Atletas deixaram o gramado imediatamente e sequer falaram com jornalistas.
"Não é questão de abalar confiança, é a realidade. Se não sentir uma dor dessa, ainda mais da forma como aconteceu. Por exemplo, nós tomarmos o terceiro gol com uma superioridade numérica pelo lado, deveria ter diminuído o espaço, teriam que ter saído três jogadores e não dois, para dificultar justamente uma bola na área, é uma coisa que dói muito. Mas a gente entende que não adianta ficar cabisbaixo, o que nos resta, situações que já passei na minha vida, é acreditar. Esse grupo tem demonstrado isso, que consegue se superar, e nós vamos superar essa situação."
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