Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Jogador assassinado, Daniel era fã de Seedorf e tinha apelido de Messi

Em entrevista à ESPN quando jogava no São Paulo, meia falou da comparação com craque argentino e comentou principais momentos de sua vida

Futebol|Carla Canteras, do R7

O meia Daniel, ex-Botafogo e São Paulo, assassinado no Paraná
O meia Daniel, ex-Botafogo e São Paulo, assassinado no Paraná O meia Daniel, ex-Botafogo e São Paulo, assassinado no Paraná

O meia Daniel Corrêa, 24, encontrado morto no último sábado em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, tinha o apelido de Daniel Messi, seu grande ídolo. 

Em uma entrevista concedida para a ESPN Brasil, em 2016, quando era jogador do São Paulo, o meia explicou o porquê ter recebido o apelido da torcida do Botafogo

Leia também

"Foi uma brincadeira da torcida... O Messi é o meu maior ídolo e gosto de arrancar em velocidade com os dribles. No jogo que marquei meu primeiro gol, fiz logo três gols e dois deles foram arrancando. Eu acho que o apelido veio assim. Mas não dá para comparar", afirmou Daniel. 

No Botafogo, Daniel teve a felicidade de trabalhar com o holandês Clarence Seedorf e falou sobre a experiência na entrevista ao canal esportivo.

Publicidade

Veja mais: Morte do meia Daniel tem sinais de tortura, diz Guarda Municipal

"Era um cara fora de série, líder e queria o bem do clube. Ele não se limitava a ser só um jogador. Queria mudar o que achava errado e foi bem legal de conviver. O Botafogo vivia um momento conturbado porque o time começou muito bem e depois caiu um pouco. Corria o risco de não se classificar para a Libertadores, e a torcida pegou um pouco no pé. Foi um momento de pressão nos treinos. No fim, deu certo e classificamos para a pré-Libertadores."

Publicidade

Daniel nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, e foi criado em Conselheiro Lafayete. Aos 15 anos chegou às categorias de base do Cruzeiro. De acordo com Daniel, em Belo Horizonte cometeu um dos grandes erros de sua curta carreira. Reclamou de uma substituição na Copa São Paulo de Juniors de 2013 e acabou saindo do clube. 

Veja mais: Jogador assassinado, Daniel teve passagem apagada pelo São Paulo

Publicidade

"Eu ainda era jovem. O jogo estava difícil, 0 a 0. Eu achava que estava jogando bem, mas o treinador tinha o hábito de me tirar todo jogo. Estava perto do banco e vi que sairia e questionei. ‘Pô, eu vou sair sempre? Estou jogando bem’. Ele não ficou feliz, discutimos e eu fiquei nervoso e disse que não ia sair. Os jogadores vieram falar comigo, esfriei a cabeça e saí. Para piorar a história, o cara que entrou fez o gol da vitória. O treinador estava certo. Eu me arrependi um pouco porque precisa respeitar o treinador. Foi bom que aconteceu na base, ainda tiveram paciência comigo e pude aprender."

A trajetória profissional de Daniel foi marcada por contusões graves. No Botafogo, rompeu o ligamento do joelho direito. O Palmeiras chegou a contratá-lo, mas o meia foi reprovado nos exames médicos. Em 2014, o São Paulo topou arriscar na recuperação do atleta. 

No Tricolor, Daniel só estreou em setembro de 2015 e passou por duas cirurgias no joelho. Em 2017, foi emprestado para o Coritiba. Neste ano, jogou o Campeonato Paulista pela Ponte Preta e agora estava emprestado ao São Bento, clube de Sorocaba que joga a Série B do Brasileiro. O vínculo com o São Paulo ia até dezembro de 2018. 

Curta a página do R7 Esportes no Facebook

Tortura, assassinato e briga de bar: Veja casos traumáticos do esporte

" gallery_id="5bd74aa5cd77c04c5c002ee3" url_iframe_gallery="esportes.r7.com/futebol/jogador-assassinado-daniel-era-fa-de-seedorf-e-tinha-apelido-de-messi-29102018"]

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.