Gabriel Jesus se recupera após Copa e mostra importância para seleção
'Não tratei essa Copa América como uma volta por cima', disse camisa 9 do Brasil, que no Rio igualou os 18 gols de Fred com a camisa verde-amarela
Futebol|André Avelar, do R7, no Rio
Gabriel Jesus chorou. Primeiro pelo cartão vermelho recebido, depois pelo título da Copa América. À parte a gangorra de emoções sofrida na final do último domingo (7), no Maracanã, o atacante da seleção brasileira deixa o Rio de Janeiro com uma impressão melhor melhor do que a da Copa do Mundo.
A situação do camisa 9 foi praticamente inversa à vivida na Rússia 2018. Se lá ele começou como titular e grande esperanças de gol, por aqui ele chegou apagado por Roberto Firmino. O técnico Tite já tinha a possibilidade na cabeça, mas demorou para encampar os dois como titulares — um substituiu o outro, ainda na partida de abertura da competição continental.
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No Mundial, Gabriel Jesus foi muito acionado, mas não marcou nenhum gol nas cinco partidas da seleção brasileira. Ainda foi acusado de sair demais da grande área e, justamente, perder seu poder de finalização ainda que em prol de um sistema tático. Entendedor do jogo, ele reconheceu a sua pouca efetividade e ainda chegou a temer pelo seu futuro na seleção brasileira.
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Desta vez, o jogador de 22 anos passou pela zona de entrevistas com o sorriso estampado no rosto. Feliz da vida, de medalha no peito, ele disse que encarou a competição como mais uma etapa do seu aprendizado.
“Não tratei essa Copa América como uma volta por cima. Depois da Copa, eu aprendi muito profissionalmente, tive ajuda da minha família e dos meus amigos. Agora, é curtir bastante esse título”, disse Gabriel Jesus.
O camisa 9 marcou o segundo gol da seleção brasileira, ainda aos 47 minutos do primeiro tempo, depois de ótimo passe de Arthur. Antes, ele quem havia feito ótima jogada e dado o cruzamento na medida para Everton Cebolinha. A expulsão aconteceu aos 24 minutos da etapa final, depois de disputa pelo alto com Zambrana. O árbitro Roberto Tobar Vargas aplicou o segundo amarelo e logo o vermelho. Na saída de campo, chutou uma garrafa de isotônico e fez gesto de roubo.
Com os dois gols marcados na competição continental (um contra a Argentina, outro contra o Peru), o atacante alcançou uma marca importante de outro camisa 9. Gabriel Jesus agora tem os mesmos 18 gols de Fred com a camisa amarelinha, mas em 35 jogos contra 40 do hoje atacante do Cruzeiro.
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