Ednaldo tem recurso negado pelo STJ e segue fora da presidência da CBF
Dirigente pediu para ser mantido no comando, para que pudesse convocar novas eleições, conforme determinação da Justiça
Futebol|Do R7
Ednaldo Rodrigues segue fora da presidência da CBF depois que a presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Maria Thereza de Assis Moura, não reconheceu o recurso apresentado pelo dirigente.
No recurso, o dirigente pedia a anulação de uma das decisões da Justiça do Rio, a que o destituiu do cargo. Com isso, ele pretendia ser o responsável por convocar novas eleições para presidente da entidade nos próximos 30 dias, atendendo a uma das determinações do TJRJ.
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Com a definição, o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), José Perdiz, continua como interino e deve convocar novas eleições na entidade em até 30 dias.
A defesa do dirigente ainda pode tentar outros recursos para reverter a decisão.
Lembre o caso
Os desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro consideraram irregular o TAC (Termo de Acordo de Conduta) assinado entre o Ministério Público e Ednaldo, em março de 2022, que possibilitou à Assembleia-Geral da CBF elegê-lo para comandar a entidade.
O acordo foi firmado no ano passado, pois, desde 2018, o MPRJ movia uma ação contra a CBF para entender uma mudança feita no estatuto em 2017, que estabelecia pesos diferentes para os votos de federações e clubes das séries A e B.
Na época, Rogério Caboclo foi eleito, com Ednaldo Rodrigues como um dos vice-presidentes. Em 2021, Caboclo foi afastado devido a denúncias de assédio sexual e moral — em que foi inocentado pela Justiça —, e Ednaldo assumiu a presidência interinamente.
Pelo acordo feito com o MP em 2022, Ednaldo conseguiu a anulação do pleito que elegeu Caboclo; outro foi marcado, e ele virou o presidente, de fato, da CBF.
No entanto, outros vice-presidentes e opositores de Ednaldo se sentiram prejudicados e reclamaram de não terem sido consultados sobre a negociação. Além disso, afirmaram que o acordo não poderia ter sido feito com o MPRJ, por se tratar de uma entidade privada.
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