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BRASILEIRO 2022

Corpo resgatado de avião em que estava Sala chega à Inglaterra

Perícia irá determinar se corpo resgatado pertence ao jogador ou ao piloto David Ibbotson; aeronave desapareceu no Canal da Mancha em 21 de janeiro

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

O atacante Emiliano Sala, cujo avião caiu no Canal da Mancha
O atacante Emiliano Sala, cujo avião caiu no Canal da Mancha

O corpo de um homem resgatado dos destroços do avião que levava o atacante Emiliano Sala, 28, chegou a Dorset, no litoral da Inglaterra, onde será feita a identificação. 

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No avião, que desapareceu no Canal da Mancha, próximo à ilha de Guenrsey, estavam, além do jogador argentino, o piloto David Ibbotson, de 59 anos.

O corpo foi trazido do navio Geo Ocean III em uma maca e transferido para um carro que o levou para a polícia local. 

O avião voava de Nantes, na França, para Cardiff, no dia 21 de janeiro quando perdeu contato com a torre de controle. 


Expectativa na identificação

Atacante do Nantes, Sala acertava sua transferência para o Cardiff City, que disputa a Premier League, a primeira divisão da Inglaterra. 


A mulher de Ibbotson afirmou à imprensa britânica, que ainda não sabe se o corpo recuperado é de seu marido. A namorada de Sala, Berenice Schkair, publicou, em sua conta no Instagram, uma homenagem a Sala. 

O Piper Malibu N264DB havia feito viagem para Nantes, onde Sala se despediu de seus antigos colegas de clube antes de se apresentar ao Cardiff. O jogador, que havia se destacado nesta temporada do Campeonato Francês, havia sido negociado por 15 milhões de libras (R$ 72,3 milhões). 


Buscas

As buscas oficiais pelo avião em que estava o jogador foram canceladas no dia 24 de janeiro, já que eram "extremamente remotas" as chances de que houvesse sobreviventes da queda da aeronave. 

Inconformados, jogadores e amigos de Sala lançaram uma campanha virtual para a arrecadação de recursos para que as buscas fossem retomadas. Foram arrecadados 371 mil euros (R$ 1,565 milhão). O trabalho foi retomado após contratação do cientista marinho e oceanógrafo David Mearns.

O Geo Ocean III, trabalhando em conjunto com a AAIB (Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido), vasculhou uma área de quatro milhas do Canal da Mancha, próximo à costa de Guernsey.

Mearns disse que o avião foi identificado através de equipamento de sonar (dispositivo de escuta e comunicação submarina). Após encontrar o local dos destroços, uma câmera submarina, operada remotamente, foi utilizada para identificar detalhes da fuselagem.

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