Corpo de Daniel deixa Curitiba e velório será nesta quarta, em MG

Carro com o caixão do meia do São Bento segue da capital paranaense para município de Conselheiro Lafaiete, onde deverá ser sepultado

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

30/10/2018 - 17h03 (Atualizado em 20/04/2024 - 15h06)

O corpo do jogador Daniel Corrêa, de 24 anos, do São Bento, assassinado em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, deixou a capital paranaense por volta das 15h desta terça-feira (30) rumo a Conselheiro Lafaiete (MG), onde será sepultado.

O traslado está sendo realizado via terreste — a distância entre os municípios por estrada é de aproximadamente 990 km. A previsão é que a viagem de carro dure entre 12h e 13h.

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Na cidade mineira, o corpo será velado no ginásio do Clube Carijós. O enterro do meia que atuava pelo São Bento está marcado para às 16h de quarta, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

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O crime e a investigação policial

Daniel encontrado morto a facadas no último sábado na área rural de São José dos Pinhais. O corpo tinha sinais de tortura. O pescoço quase foi decepado e a vítima teve a genitália arrancada.

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A polícia tem como principal hipótese a motivação passional, devido à brutalidade da ação. Os responsáveis pela investigação contam com os depoimentos de amigos do jogador para chegar aos assassinos.

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O meia, que havia sido emprestado ao time do interior pelo São Paulo, estava lesionado e não participaria da partida do São Bento contra o CRB, no sábado passado, em Sorocaba, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Por isso, ele havia ganhado folga da comissão técnica e viajado para Curitiba na véspera do jogo.

O atleta teria ido com um grupo de amigos para uma casa noturna no bairro do Batel, conhecidoem Curitiba pela baladas. De lá, Daniel teria seguido para uma festa de aniversário em São José dos Pinhais, onde desapareceu.

Carreira

Daniel começou no Cruzeiro, aos 15 anos. Habilidoso, ele chegou até a ser convocado para a seleção brasileira sub-17, em 2010, e se destacou na Copa São Paulo Junior de 2013.

Depois, o meia deixou o time celeste e foi para o Botafogo. Daniel foi contratado pelo São Paulo, em 2014, mas ficou vários meses afastado para se recuperar de uma lesão no joelho e entrou em campo pelo time tricolor no ano seguinte.

O jogador também passou por Coritiba e Ponte Preta antes de chegar ao São Bento.

Tortura, assassinato e briga de bar: Veja casos traumáticos do esporte:

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Nascido na Argélia, Boughera El Ouafi ganhou a maratona olímpica da Olimpíada de 1928 defendendo a França. Após sua aposentadoria, voltou para seu país natal, onde passou quase três décadas sem aparições públicas. Em 1959, estava no bar, quando foi abordado por um grupo político que militava à favor da independência da Argélia. Ouafi criticou a causa e acabou assassinado aos 61 anos

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Almir Pernambuquinho é considerado um dos primeiros "bad boys" do futebol, contemporâneo de Pelé, Garrincha e Didi. O jogador colecionou brigas dentro e fora dos campos pelo Brasil. Em 1973, Almir se envolveu em uma confusão em um bar em Ipanema, no Rio de Janeiro, junto com três amigos. Ele foi alvejado na cabeça e não sobreviveu

Em sua primeira passagem pelo Santos, em 2004, Robinho viu sua mãe passar 40 dias sob a mira de sequestradores na periferia de Praia Grande, no litoral paulista. pós intensas negociações, Marina da Silva Souza foi liberada pelos criminosos, que só seriam presos em 2006

* Estagiário do R7, sob supervisão de Adalberto Leister Filho

Sem espaço no Tricolor, o meia voltou a ser emprestado. Dessa vez, para seu último clube, o São Bento, para a disputa da Série B do Brasileirão. Na equipe de Sorocaba, o jogador atuou em apenas duas partidas e 35 minutos Veja mais: Corpo de Daniel é liberado e polícia confirma investigações avançadas * Estagiário do R7, sob supervisão de Adalberto Leister Filho