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Copa melhorou imagem do Catar no mundo, defende presidente da Fifa

Infantino salientou aspectos ‘não relacionados ao futebol’ para comemorar sucesso da competição apesar das restrições do país

Copa do Mundo|André Avelar, do R7, em Doha, no Catar

Catar recebeu 1,2 milhão de turistas ao longo da Copa do Mundo, segundo comitê organizador
Catar recebeu 1,2 milhão de turistas ao longo da Copa do Mundo, segundo comitê organizador Catar recebeu 1,2 milhão de turistas ao longo da Copa do Mundo, segundo comitê organizador

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se mostrou na sexta-feira (16) menos enfático do que na primeira vez em que defendeu a escolha do Catar como sede da Copa 2022. Para o dirigente, a competição, de alto nível técnico e paixão dos torcedores, ainda assim melhorou a imagem do país no resto do mundo.

Na véspera da abertura do Mundial, o dirigente suíço, filho de italianos, decidiu partir para o ataque contra aqueles que criticaram a escolha do Catar para receber o Mundial. Naquela oportunidade, a última vez em que havia dado entrevista para a imprensa internacional, ele se disse "catari, árabe, africano, gay, deficiente, trabalhador imigrante".

“Acredito que o que foi conseguido foi dar as boas-vindas ao resto do mundo de um modo único. Acredito que todo mundo voltará para casa com boas memórias porque descobriu um país novo, e só a Copa do Mundo pode fazer isso pelo tamanho do futebol. Acredito que é essa a missão da Fifa de organizar competições nesses países”, disse Infantino, em entrevista coletiva, em Doha, a dois dias da final.

O país da Copa é ainda hoje fortemente criticado pelo cerceamento de liberdades e direitos da população. Nos estádios, por exemplo, o evento se mostrou um tanto masculinizado, sem a presença significativa de mulheres, por vezes flagradas nos arredores do estádio com crianças menores ou dentro dos carros de alto padrão.

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Em um país de religião islâmica, conhecida por restrições a bebidas alcoólicas, vestes típicas que cobrem todo o corpo, pouca interação entre homens e mulheres que não sejam familiares e demais questões culturais, havia certo receio do que poderia ser a estadia quando fora dos campos. A Fifa, inclusive, perdeu a queda de braço com o comitê organizador local, que não aceitou a venda de cerveja com álcool nos estádios e festas oficiais.

Fifa, de Infantino, perdeu a queda de braço com Catar sobre venda de bebidas alcóolicas
Fifa, de Infantino, perdeu a queda de braço com Catar sobre venda de bebidas alcóolicas Fifa, de Infantino, perdeu a queda de braço com Catar sobre venda de bebidas alcóolicas

Infantino, que começou a entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros com uma hora de atraso, depois de extensa reunião do conselho técnico da entidade, preferiu não entrar em novas polêmicas e ressaltou aspectos não-relacionados ao futebol

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“Vou esperar até o jogo final, mas acho que o poder transformador do legado deste Mundial é que muita gente, de todo o mundo, veio ao Catar e descobriu um mundo que não conheciam ou só sabiam pelo que haviam contada. Ao mesmo tempo, o povo catari se preparou para dar as boas-vindas. Além disso, os que estiveram aqui descobriram que diziam poderia não ser verdade”, finalizou.

O comitê organizador contabilizou 1,2 milhão torcedores estrangeiros que desembarcaram no Catar no último mês. A Fifa anunciou a venda total de 3,7 milhões de ingressos.

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A 22ª edição da Copa do Mundo se prepara para os seus dois últimos jogos. Croácia e Marrocos disputam o terceiro lugar, no sábado, no estádio Internacional Khalifa. No dia seguinte, também às 12 horas (de Brasília), Argentina e França fazem a grande final, no Lusail.

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