Com Ednaldo fora da CBF, chegada de Ancelotti pode ficar mais difícil
O presidente da entidade foi afastado pela Justiça, e o acordo verbal para que o italiano assuma a seleção foi feito por ele
Futebol|Do R7
A decisão do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), tomada nesta quinta-feira (7), que afastou o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, do comando da entidade afeta diretamente o futuro da seleção brasileira.
Isso porque foi Ednaldo quem fez o acordo verbal para que o treinador Carlos Ancelotti assuma o time do Brasil a partir de junho de 2024, quando acaba o contrato do italiano com o Real Madrid. A ideia de Ednaldo é que ele seja o técnico da seleção a partir de setembro, quando voltam os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Desde junho deste ano, quando a CBF confirmou o acerto com Ancelotti, pessoas ligadas à entidade e o próprio presidente, agora afastado, reafirmam que o acerto está feito e que o italiano será o técnico da seleção.
Já do lado do italiano não houve nenhuma confirmação. Quando questionado em entrevistas coletivas, ele responde que está feliz no Real Madrid, que tem contrato até o fim da temporada 2023/2024 e que fica lisonjeado pelo interesse do time pentacampeão do mundo.
Além disso, a imprensa europeia noticia com frequência que o time merengue pretende renovar o contrato com Ancelotti por mais dois anos. Com isso, o término seria em junho de 2026.
Atualmente, Fernando Diniz é o treinador do Brasil, e o contrato dele é válido até a Copa América de 2024, que tem início marcado para 20 de junho.
Além dessa competição, que vai acontecer nos Estados Unidos, a previsão é que o técnico comande a seleção nas duas primeiras datas Fifa do próximo ano, em março e junho.
A CBF já tem marcados amistosos contra a Inglaterra, dia 23 de março, na Europa, e a Espanha, sem data definida, em Madri.
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