Caso Daniel: testemunha afirma que cena do crime foi modificada
Uma das testemunhas que estavam na casa de Edison Brittes diz que o lugar onde o jogador foi espancado foi mexido pelas pessoas que estavam na festa
Futebol|Carla Canteras, do R7, com informações da RecordTV
Mais uma testemunha prestou depoimento na última terça-feira (13) sobre a morte do jogador de futebol Daniel Corrêa, na Delegacia Regional de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
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De acordo com documentos obtidos pela RecordTV, a jovem afirmou que Cristiana Brittes, mulher do réu confesso Edison Brittes, pediu socorro para Daniel, em nenhum momento sofreu tentativa de estupro e também foi agredida pelo marido. A testemunha estava na casa da família Brittes quando o jogador foi espancado e, em seguida, levado para uma plantação de pinheiros, onde teve o pescoço cortado e o órgão sexual mutilado.
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A jovem teria beijado Daniel na casa noturna, onde foi a festa de aniversário de Allana Brittes. Depois que o atleta foi espancado, a testemunha teria pedido para Edison chamar o SAMU e levá-lo para o hospital. O suspeito não aceitou e teria dito que "estava na casa dele e ela não mandava na casa".
De acordo com a depoente, as manchas de sangue da casa foram lavadas com água e parte do colchão da cama do casal Brittes foi cortada e queimada junto com os documentos de Daniel.
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A testemunha ainda afirmou que após o corpo ter sido deixado em um matagal, Edison Brittes, Ygor King, Eduardo Henrique Silva e David Vallero Silva voltaram para casa da família. O celular de Daniel foi destruído e Edison teria confirmado o assassinado e ainda dado tapas no rosto da mulher, Cristiana. A jovem afirmou que o réu confesso teria dito: "Eu vi ele no meu quarto, com a minha mulher, eu não ia aguentar. Vocês têm noção disso? (sic)"
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A depoente afirmou que Edison combinou com as pessoas que estavam na casa uma versão para o desaparecimento de Daniel. Além disso, ameaçou dizendo que se alguma coisa saísse diferente ele tomaria atitudes contra as testemunhas.
Todas as pessoas que estavam na casa da família Brittes já foram ouvidas pelo delegado Amadeu Trevisan, da delegacia Regional de São Carlos do Pinhal. Na próxima semana o inquérito deve ser relatado e o promotor do caso vai definir quais crimes serão imputados à família Brittes e aos outros três suspeitos de envolvimento nas agressões.
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