Lucas Piccinato é o convidado do canal Cosme Rímoli desta terça (19)
O bate-papo com o treinador do time feminino do Corinthians já está disponível no Youtube
Campeonato Paulista|Do R7
O convidado desta terça-feira (19) do Canal do Cosme Rímoli é o treinador do time feminino de futebol do Corinthians, Lucas Piccinato. O atual comandante das “Brabas” tem passagens pelo comando técnico do futebol feminino do São Paulo e do Internacional. O bate-papo completo com Lucas, já está disponível no Canal do Cosme Rímoli no YouTube.
Piccinato acredita que o sucesso recente do time feminino do Corinthians é a junção de vários fatores fundamentais: “A gente treina em grandes campos, temos uma estrutura física muito boa para trabalhar, temos uma comissão técnica que, hoje, conta com todas as áreas - nutricionista, psicólogo, departamento médico, fisiologista, fisioterapeuta. Temos uma diretora que é apaixonada pelo que faz. Temos um grupo de atletas que é formidável, com grandes jogadoras de seleção brasileira. Então, acho que a união de tudo isso faz com que o clube seja muito forte”.
O futebol feminino é uma modalidade do esporte que vem sendo cada vez mais valorizada, mas ainda há uma barreira a ser combatida: o machismo. Lucas Piccinato afirma que o cenário está mudando e cada vez mais há pessoas interessadas em acompanhar o futebol feminino, o que traz mais visibilidade e benefícios à modalidade.
“Hoje em dia a gente consegue colocar 30 mil pessoas no estádio, 100 mil pessoas. Então, a gente tem tido uma mudança de ‘chavinha’, de panorama dentro dessa questão do machismo, que é natural e não vai mudar do dia para a noite, mas as coisas têm evoluído e eu sinto que as pessoas têm respeitado um pouco mais dentro dos clubes, dentro das entidades, e, cada vez mais, a modalidade tem crescido”, diz Lucas.
Por muitos anos, o Brasil sempre teve a melhor jogadora do mundo: Marta. Ela faz parte de uma mágica geração brasileira de jogadoras, que teve também Formiga e Cristiane. Segundo Piccinato, era uma grande seleção: “A Seleção Feminina jogava no 3-5-2, com Marta e Cristiane na frente. Então era uma ‘fumaça’ gigantesca, era um time com a Formiga sustentando na cabeça da área. Era um time muito veloz, muito agressivo e muito competitivo que, infelizmente, não conseguiu concretizar com um título uma geração muito brilhante”.
Ainda sobre seleção brasileira feminina, Lucas Piccinato falou sobre as diferentes estruturas oferecidas às seleções femininas: “Não necessariamente as derrotas vêm, simplesmente, por um apagão ou por uma ‘pipocada’, ou coisa do tipo. Muitas vezes têm grandes adversários, assim como a gente enfrentou grandes adversários, como Alemanha e Estados Unidos, adversários que tinham muito mais estrutura para essas jogadoras”.
Confira a entrevista na íntegra: