Galoppo se destaca e clama a Ceni por sequência no São Paulo
Tricolor Paulista recebe a Inter de Limeira nesta quarta-feira (15), às 21h35, no Morumbi
Campeonato Paulista|Do R7
Ninguém se destaca mais no São Paulo em 2023 do que Giuliano Galoppo. Reforço mais caro da história do clube em valores absolutos (6 milhões de euros), o argentino é o principal goleador da equipe no ano, com cinco gols em seis jogos, e vice-artilheiro do Paulistão. Ainda assim, é comum não vê-lo nem no banco em uma ou outra partida. O meia-atacante quer, enfim, ter sequência de jogos e estar presente no duelo com a Inter de Limeira nesta quarta-feira (15), às 21h35, no Morumbi.
Galoppo disse estar acostumado com a pressão e com a responsabilidade de marcar gols, mesmo que não seja um goleador. Ele já atuou como meia, ponta e até na função de camisa 9 quando o amigo e compatriota Calleri esteve ausente.
"É uma pressão que eu gosto de assumir, porque gosto de fazer gols, gosto de jogar dentro da área, gosto de bater faltas e pênaltis, como todos sabem, eu gosto de assumir essa responsabilidade", afirmou. "Estou adaptado, tenho feito boas atuações. O campo é o que manda."
Depois de fazer contra o Santos o seu quinto gol na temporada, ele espera que Rogério Ceni lhe dê mais oportunidades. Em alguns jogos nem no banco o argentino ficou porque o treinador o cortou em decorrência do limite de estrangeiros.
O regulamento do Paulistão prevê que somente cinco podem ser relacionados por partida — os clubes aprovaram em conselho na CBF nesta terça a ampliação de cinco para sete estrangeiros, mas a medida só passa a vigorar no Brasileirão. O São Paulo conta com oito gringos em seu elenco. O equatoriano Arboleda e o venezuelano Ferraresi estão machucados. Ainda assim, há excedente. No San-São, o uruguaio Gabriel Neves foi alijado.
"O Galoppo é um jogador que vem fazendo gols e gol é uma coisa importante no futebol. Ele tem possibilidade de jogar o próximo jogo, por exemplo, e dar sequência nos jogos dele", admitiu o treinador.
A ideia é se aproximar do Palmeiras, líder geral do Estadual, com 20 pontos. O São Paulo tem 14 e aparece na segunda colocação entre todas as equipes. Está na ponta de seu grupo, o B, que tem o Água Santa na vice-liderança. A Inter de Limeira soma 10 pontos e ocupa o terceiro posto do Grupo A.
O desafio de Ceni é o mesmo: fazer a equipe deslanchar na temporada enquanto lida com desfalques, a maioria por lesão, seja grave, com necessidade de cirurgia, seja muscular, caso dos laterais Orejuela e Welington. Os dois foram diagnosticados com estiramentos no músculo posterior da coxa e aumentam a lista de baixas. Luciano, suspenso, também não joga.
Como Rafinha (entorse no tornozelo esquerdo) e Igor Vinícius (pubalgia) continuam fora, Nathan, de volta de empréstimo no Coritiba, deverá ganhar uma sequência como titular na lateral direita. Na esquerda, Caio Paulista e Patryck são as opções.
No meio, Rodrigo Nestor, ausência contra o Santos, deve voltar, bem como o zagueiro Alan Franco, que não teve lesão constatada. Caso os dois retornem, a relação de desfalques será de 11 atletas.
"Quando tenho todos, como no jogo contra o Palmeiras, contra uma equipe grande, fizemos bom jogo. Quando não temos à disposição, fica difícil", afirmou o treinador são-paulino. Ele disse estar satisfeito com o empenho e dedicação, embora reconheça que a equipe "pode render mais". "Mas para render temos que ter todos aptos a treinar".
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