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BRASILEIRO 2022

Após 17 anos, Palmeiras e Boca farão semifinal da Libertadores

Clubes voltam a se encontrar após polêmica eliminatória de 2001, que terminou com a classificação dos argentinos obtida com erros de arbitragem

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

Keno abriu o placar na vitória por 2 a 0 do Palmeiras sobre o Boca na Bombonera
Keno abriu o placar na vitória por 2 a 0 do Palmeiras sobre o Boca na Bombonera

A classificação do Boca Juniors para a semifinal da Copa Libertadores com o empate diante do Cruzeiro, nesta quinta-feira (4), no Mineirão, colocará o time argentino frente à frente com o Palmeiras na próxima etapa do torneio continental. O confronto aconteceu pela última vez nas fases de mata-mata há 17 anos, também em uma semifinal.

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Já o Palmeiras se classificou com duas vitórias por 2 a 0 sobre o Colo-Colo, a última delas na quarta, no Allianz Parque, com gols de Dudu e Borja — que alcançou a artilharia do campeonato, com nove gols, junto com Morelo, do Santa Fe-COL.

A Conmebol deverá definir as datas dos jogos ainda nesta sexta, por sorteio. Já a ordem dos mandos de campo é determinada pelas campanhas nas fases anteriores. Assim, o Palmeiras terá o direito de fazer a segunda partida da final em casa. O Boca Juniors mandará o primeiro jogo da decisão. 


As duas equipes estiveram na mesma no Grupo 8. O Palmeiras terminou como líder, com 16 pontos. Já o Boca obteve a segunda vaga com muitas dificuldades, dependendo do resultado negativo do Junior Barranquilla-COL, diante do próprio Palmeiras, na última rodada. Passou com apenas sete pontos.

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No confronto direto, os brasileiros também levaram vantagem sobre os argentinos na chave. No primeiro turno, houve empate em 1 a 1, em São Paulo. Mas, na Bombonera, em Buenos Aires, o Palmeiras venceu com sobras por 2 a 0 e se consolidou como uma das grandes forças da competição.

Jogos históricos e polêmicos 


Em 2001, a equipe argentina levou a melhor. Foram dois empates em 2 a 2 — na Bombonera e no Palestra Itália — e a classificação do Boca garantida nas cobranças de pênaltis, graças ao talento do meia Juan Román Riquelme. No entanto, o primeiro jogo, em Buenos Aires, entrou para a história do futebol sul-americano pela polêmica arbitragem do paraguaio Ubaldo Aquino.

O árbitro errou em lances capitais contra o time brasileiro. No primeiro deles, Aquino assinalou um pênalti inexistente do zagueiro Alexandre sobre o atacante argentino quando a partida estava 1 a 0 para o Palmeiras. Depois, com o duelo empatado em 2 a 2, o árbitro deixou de marcar uma penalidade máxima clara sobre o volante Fernando — que foi advertido com o cartão amarelo por simulação.

Palmeiras, do meia Alex, foi prejudicado pela arbitragem, em 2001
Palmeiras, do meia Alex, foi prejudicado pela arbitragem, em 2001

As decisões de Ubaldo Aquino foram determinantes na classificação do Boca Juniors para a final daquela edição da Libertadores, pois, o segundo jogo terminou também em igualdade e, nos pênaltis, o Boca conquistou a vaga. O clube de Buenos Aires chegaria ao título com a vitória sobre o Cruz Azul-MEX.

Um ano antes, as duas equipes haviam feito a final da Libertadores. O equilíbrio também marcou aquela decisão. Em Buenos Aires, houve empate em 1 a 1. No Morumbi, Palmeiras e Boca empataram em 0 a 0. Mas os argentinos foram superiores nos pênaltis mais uma vez (4 a 2).

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