Abel Braga deixa o Fluminense com 70% de aproveitamento

Em quatro meses, treinador conquistou o Cariocão, mas seu trabalho começou a ser contestado pela queda de rendimento

Futebol|Do Live Futebol Br

28/04/2022 - 11h54 (Atualizado em 03/04/2024 - 19h20)

O técnico Abel Braga entregou o cargo nesta quinta-feira (28) e não comanda mais o Fluminense. O treinador se despede de sua quarta passagem com um aproveitamento de 70,5% e dois títulos: o da Taça Guanabara (primeira fase do estadual do Rio) e do Campeonato Carioca, que não era conquistado pelo Tricolor há dez anos.

Apesar das conquistas, o trabalho de Abelão, como é carinhosamente conhecido, foi muito contestado devido à queda de rendimento do elenco, que ainda não manteve boas apresentações nos três campeonatos que está disputando: Copa do Brasil, Brasileirão e Sul-Americana.

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Nesta passagem pelas Laranjeiras, Abel comandou o Flu em 26 jogos, com 17 vitórias, 4 empates e 5 derrotas. Ao todo, a equipe marcou 35 gols e sofreu 15.

No entanto, o técnico começou a conviver com críticas mais severas após a eliminação para o Olimpia (Paraguai), na Pré-Libertadores, quando tinha vantagem no placar.

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O treinador sofreu constantes vaias da arquibancada nas últimas partidas, principalmente depois do empate sem golscom o Unión Santa Fe (Argentina), na terça-feira (28), que complicou a situação do Flu na Sul-Americana, pondo em risco a chance de o Tricolor ir para as oitavas de final.

Em 13° no Campeonato Brasileiro, com quatro pontos em três jogos, o Fluminensevem de uma derrota para o Internacional. Na próxima rodada,encara o Coritiba no domingo (1º/5) às 16h (de Brasília), no Estádio Couto Pereira, na capital paranaense.

Ônibus elétrico e atletas veganos: conheça o time 'mais verde' do mundo

Um clube de futebol não se restringe apenas ao que faz em campo. Como membros ativos de comunidades, é papel das agremiações serem também agentes de transformação social, com direitos e responsabilidades a ser respeitados, além de promoverem o desenvolvimento econômico e, mais recentemente, cuidados ambientais. E um clube, agora na terceira divisão da Inglaterra, elevou esse último conceito a outro nível

Trata-se do Forest Green Rovers, reconhecido pela Fifa e pela ONU como o clube mais ambientalmente sustentável do mundo. A equipe é conhecida por suas ações, que vão da reutilização da água da chuva para irrigar o gramado à adoção de um cardápio vegano por seus atletas

A começar pelas instalações do clube, toda a energia do complexo de treinamento do Forest Green Rovers é gerada por fontes limpas (que não emitem poluentes). A maior parte da eletricidade é oriunda de painéis solares do estádio New Lawn, onde joga o clube atualmente. O gramado do local é orgânico, adubado com algas marinhas, e os cortadores de grama também funcionam com energia solar

Os torcedores do clube são encorajados a usar transporte público para ir aos jogos. O estacionamento do estádio tem poucas vagas justamente por isso

Ainda assim, há diversas estações para o carregamento de veículos elétricos, visando diminuir ainda mais as emissões de carbono do clube e dos torcedores

Outra ação do Forest que visa à redução de danos à nossa atmosfera foi lançada mais recentemente. O ônibus do time, que será usado para transportar a delegação para os jogos, é totalmente elétrico, sem a emissão de carbono

O interior do veículo, que conta com internet 4G e oferece muito conforto aos jogadores, custou aproximadamente R$ 2,2 milhões

Movido inteiramente a baterias elétricas, o ônibus pode percorrer mais de 350 km até precisar ser recarregado

Para reduzir o consumo de plástico, os uniformes das últimas temporadas do Forest são feitos com tecido com 50% de fibras de bambu. O material também é usado nas caneleiras dos jogadores

Os atletas são incluídos nas ações sustentáveis. A dieta dos jogadores não tem carne vermelha, e eles são orientados por nutricionistas a manter esse hábito fora do clube. Funcionários e torcedores também entram nesse bolo, já que, em dias de jogo, são oferecidas apenas comidas veganas no estádio

Parte fundamental das ambições do clube é a construção de outro estádio. E é claro que o local também levará o selo de sustentabilidade. A ideia é que a arena seja construída quase inteiramente com madeira e tenha capacidade para 5 mil espectadores. O terreno escolhido ainda fará parte de um projeto de reflorestamento e restauração de canais

O Eco Park fará parte de uma estrutura ainda maior do Forest Green Rovers, que terá 11 campos de treinamento, tanto para o time masculino quanto para o feminino, centro empresarial, hotel e muito mais

Para tornar tudo ainda melhor, o Forest foi premiado dentro de campo e conseguiu o inédito acesso à terceira divisão da Inglaterra

Se fora de campo o clube se esforça para ser o mais sustentável possível, dentro das quatro linhas os resultados caminham junto com o sucesso ambiental da equipe. Que o Forest Green Rovers chegue o mais longe possível no futebol e mostre, por meio do exemplo, que futebol e sustentabilidade podem, sim, existir juntos

Um clube de futebol não se restringe apenas ao que faz em campo. Como membros ativos de comunidades, é papel das agremiações serem também agentes de transformação social, com direitos e responsabilidades a ser respeitados, além de promoverem o desenvolvimento econômico e, mais recentemente, cuidados ambientais. E um clube, agora na terceira divisão da Inglaterra, elevou esse último conceito a outro nível