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Yamal vai parar de dar autógrafo de graça; entenda o negócio por trás de uma assinatura

‘Comércio’ de autógrafos não é incomum nos esportes, mas é mais popular nos Estados Unidos, entre atletas da NBA e da NFL

Fora de Jogo|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lamine Yamal, jogador do Barcelona, não dará mais autógrafos gratuitamente.
  • Decisão é parte de um acordo com uma empresa que venderá produtos autografados pelo atleta.
  • A política visa tornar a assinatura de Yamal mais valiosa ao limitar a distribuição de itens autografados.
  • Prática de comercialização de autógrafos é comum nos esportes, especialmente nos Estados Unidos, entre atletas da NBA e NFL.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Jogador do Barcelona vai fazer acordo com uma empresa especializada em venda de roupas e produtos com a assinatura de estrelas do esporte Reprodução/Instagram/fcbarcelona

Lamine Yamal está pendurando a caneta. A joia do Barcelona não vai mais dar autógrafos aos fãs de seu futebol. Pelo menos, não de graça. O motivo é um acordo que o jogador irá firmar com uma empresa especializada em venda de roupas e produtos com a assinatura de estrelas do esporte.

Segundo uma das agências que cuidam da publicidade de Yamal, a futura empresa parceira foi responsável pela orientação de encerrar a distribuição de autógrafos. A justificativa é que, quanto menos itens autografados pelo atleta circularem, mais valiosa será a sua assinatura. Quem quiser ter itens autografados por ele, deverá adquirir pelo site dessa empresa, que vai vender produtos assinados por Yamal.

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O negócio envolve apenas o atleta e a empresa, mas o clube catalão está ciente e de acordo com as negociações. Até o momento, não há informações sobre os valores envolvidos ou do contrato.

A mudança de postura do atleta já pode ser conferida na Ciutat Esportiva, a casa do Barcelona. O jogador de 18 anos posa para fotos com os torcedores normalmente, mas já não distribui autógrafos.


Esse tipo de “comércio” de autógrafos não é incomum nos esportes, mas é mais popular nos Estados Unidos, entre atletas da NBA, a liga de basquete profissional, e da NFL, de futebol americano.

Tom Brady, astro da NFL e ex-marido de Gisele Bündchen, já chegou a cobrar US$ 2.200 (mais de R$ 11 mil na cotação atual) por um autógrafo, em 2019. Na época, o ídolo do futebol americano jogava pelo New England Patriots, que foi responsável pelo evento de autógrafos.


O valor se referia a um autógrafo sobre uma pintura feita pelo astro. Havia outras opções também. O torcedor poderia adquirir uma foto 11x14 assinada por cerca de mil dólares (R$ 5,3 mil, aproximadamente, na cotação atual).

Os eventos organizados pelo time não tinham a participação do público. Era preciso enviar o material a ser autografado, que seria devolvido depois com a assinatura do jogador.


Em 2023, o ex-zagueiro do Chelsea e da seleção inglesa, John Terry, fez uma turnê pela Inglaterra para arrecadar fundos cobrando por seu autógrafo ou sua companhia em um jantar. A proposta era permitir que até dez pessoas pudessem participar da refeição com Terry, com direito a um item assinado e uma fotografia do ex-jogador, tudo isso por 500 libras (R$ 3.600 na cotação atual) por participante. Se a ideia era só ter um autógrafo, o torcedor teria que desembolsar 100 libras (cerca de R$ 700).

Além dos eventos oficiais, promovidos por clubes, atletas e patrocinadores, a venda de autógrafos também movimenta um milionário mercado paralelo. Em 2021, por exemplo, um cartão raro autografado de LeBron James novato foi comprado por US$ 5,2 milhões. O colecionável com o astro do basquete americano era considerado “ultrarraro”, com apenas 23 cópias existentes.

“Como tão poucos se tornam disponíveis e a procura aumenta dia a dia, este cartão está se tornando rapidamente a joia da coroa de todo investimento em cartões esportivos”, disse em nota a PWCC Marketplace, plataforma online de compra e venda de ativos colecionáveis.

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