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BRASILEIRO 2022

Romário diz que corrupção influenciou em vexame histórico da seleção

Mais Esportes|Do R7

Rio de Janeiro, 8 jul (EFE).- Romário lembrou o aniversário de um ano da derrota da seleção brasileira para a alemã por 7 a 1, nas semifinais da Copa do Mundo, em um post no Facebook, em que apontou a corrupção como uma das causas principais do vexame. "Dentro de campo, o diagnóstico era evidente, pânico e incapacidade de reação dos jogadores. Fora, o problema era bem pior. Uma complexa teia de corrupção que envolvia a CBF, federações, clubes, agentes, empresas de marketing e cartolas. Juntos, eles destruíam nosso futebol porque tinham a única motivação de enriquecer", escreveu o ex-atacante e agora senador. O Baixinho explicou que se sentiu triste como os milhões de brasileiros que acompanharam a goleada e que também se sentiu impotente, não só por não poder reagir ao que acontecia no gramado, mas também por perceber a fragilidade estrutural do futebol do país. "Não porque eu queria estar em campo, mas porque eu via, já há alguns anos, com uma visão privilegiada, o futebol brasileiro se deteriorando. Sabia exatamente quais eram os motivos e, embora tentasse, não tive força para - sozinho - mudar algo", afirmou. No texto que publicou nesta quarta-feira, Romário ainda disparou contra os principais dirigentes do país, lembrando que existem acusações de envolvimento em casos de corrupção. "O ex-presidente e atual vice-presidente da CBF, José Maria Marin, está preso na Suíça. O atual, Marco Polo Del Nero, com a corda no pescoço, prestes a ser preso, não tem sequer coragem de deixar o país para acompanhar as competições oficiais. Na mesma situação de investigado, encontra-se Ricardo Teixeira, também ex-presidente da CBF, ainda influente personagem deste jogo sujo", postou. O senador ainda voltou sua artilharia contra o atual coordenador-geral de seleções da CBF, seu companheiro na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994. "Gilmar Rinaldi, conhecido empresário de jogadores, é o coordenador técnico da seleção, defendendo é claro, seus próprios interesses na convocação de jogadores", criticou Romário. EFE rso/bg

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