Boa parte da torcida brasileira considerava Kaká como uma figura importante para dar experiência ao jovem grupo brasileiro na Copa de 2014. Felipão também cogitava convocar o craque, mas Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico, vetou. A informação é do jornal Lance!.
Segundo a publicação, Parreira guardou mágoa do jogador após a Copa de 2006, na Alemanha. Técnico do Brasil naquela ocasião, ele considerou que o rendimento de Kaká foi abaixo do esperado e não conseguiu superar essa decepção a tempo da convocação em 2014, oito anos após a eliminação para a França nas quartas de final.
Tamanha mágoa custou caro ao time brasileiro. A inexperiente equipe foi presa fácil para a Alemanha no massacre do Mineirão.
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Coincidência ou não, na bizarra coletiva que a comissão técnica do Brasil deu no dia seguinte ao 7 a 1, um dos grandes trunfos dos alemães, na opinião Felipão, foi o fato de a equipe ter "alguns jogadores com 120 jogos pela seleção".
Oras, mas não foi ele mesmo (contando com as valiosas considerações de Parreira e Murtosa) que resolveu convocar a molecada?
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Presente nas Copas de 2002, 2006 e 2010, Kaká teve a humildade de ir até a beirada do gramado logo na estreia do Brasil na Copa de 2014. A maneira como foi abraçado por todos os jogadores da seleção mostrou que ele, sem dúvida, seria uma boa opção para somar experiência ao grupo.
A 'desculpa' para não convocar o meia foi a falta de condição física, condição prontamente negada pelo Milan e pelo Orlando City, clube que agora é o dono dos direitos do jogador.
Antes de se apresentar ao futebol dos EUA, Kaká ainda terá seis meses para mostrar no São Paulo que poderia sim estar na Copa do Mundo.