Real Madrid barra personalização com nome de estrela por conta de ditador
Torcedores que tentaram personalizar camisa com o nome de reforço vindo do River Plate foram barrados pelo clube

O jovem Franco Mastantuono, de apenas 18 anos, foi comprado pelo Real Madrid por 45 milhões de euros, após uma passagem meteórica pelo River Plate.
Em sua estreia pelos merengues, na semana passada, teve o nome “Franco, Franco, Franco”, gritado pela torcida, após os seus primeiros toques na bola no Santiago Bernabéu.
No entanto, o torcedor que quiser personalizar a camisa do Real com o seu primeiro nome no site oficial do clube irá se deparar com a seguinte mensagem: “Pedimos desculpa, este nome ou termo não está disponível para personalização”.

O motivo, embora não seja oficializado pelo clube, se dá por conta da associação do nome ao do general Francisco Franco, que comandou a Espanha à mão de ferro entre 1936 e 1975.
O ditador também comandou as forças nacionalistas durante a Guerra Civil Espanhola, que derrubou a segunda república, matando centenas de milhares de civis.
O sistema de personalização da loja do clube também trava o nome de outros ditadores, como Hitler e Stalin, embora permita o de Mussolini, por exemplo.
A proibição também se aplica a de jogadores e ao nome do maior rival, Barcelona, assim como Lamine Yamal, Messi e Pique. Igualmente vetados.
Nas redes sociais, torcedores reclamaram com o Real Madrid pelo fato de outros nomes controversos serem liberados, como o de Stalin, comandante da União Soviética e Gora ETA, grupo separatista basco.
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