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Lucas Pereira - Blogs

Estádios vazios não fazem o menor sentido

Esperamos que o bom senso esteja acima de qualquer calendário

Lucas Pereira|Do R7 e Lucas Pereira

Vasco e Fluminense também se enfrentaram com o Maracanã vazio
Vasco e Fluminense também se enfrentaram com o Maracanã vazio

O fim de semana foi de melancolia.

Os estádios vazios deram o tom dos campeonatos estaduais em várias partes do país.

Na Arena do Corinthians, foi até improvisada uma caixa de som com barulho de torcida para dar um "clima" ao jogo contra o Ituano.

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A verdade é que não existe clima para se jogar futebol sem torcida.


A torcida faz parte do espetáculo.

É a mesma coisa de uma peça de teatro sem platéia, ou um filme sem ninguém assistindo.


O público faz parte do futebol.

Sem ele, realmente não faz sentido uma partida ser realizada só para cumprir a tabela.


Até porque, os jogadores que estão em ação, também ficam expostos.

Renato Gaúcho foi perfeito ao organizar um protesto, com os jogadores do Grêmio entrando de máscaras contra o São Luiz, pelo Campeonato Gaúcho.

Na entrevista, ele só confirmou um fato que as autoridades do futebol insistem em ignorar.

Que jogador de futebol também é gente. Eles não são imunes ao coronavírus.

Uma coisa simples de se entender, mas que parece difícil para os dirigentes das federações estaduais.

Sem a possibilidade da presença do torcedor nos estádios, é melhor adiar as rodadas do que insistir no erro.

Renato chegou a falar em greve dos jogadores.

E pediu que os clubes se posicionem também. Fato que ainda não aconteceu.

A CBF se antecipou e já suspendeu todas as competições nacionais.

A suspensão é por tempo indeterminado e afeta a Copa do Brasil, a primeira e a segunda divisão feminina de futebol, o Campeonato Sub-17 e a Copa do Brasil Sub-20.

Falta agora a decisão de algumas federações estaduais, que deve ser tomada essa semana.

Sinceramente, espero que todas elas tomem a mesma atitude. 

Se depois não haverá data disponível para a realização das competições, não é o mais importante.

Isso fica em segundo plano diante da necessidade de proteger a saúde de milhares de pessoas.

Até a próxima.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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