No comando do Colo-Colo, Tati Silveira alcança maior sequência de vitórias do futebol mundial: ‘Mentalidade de querer mais’
Treinadora brasileira falou sobre esses resultados positivos, e dos objetivos do clube chileno na Libertadores feminina 2025

A Copa Libertadores feminina começou nesta quinta-feira (2) e entre os participantes da edição deste ano, está o Colo-Colo, um dos clubes campeões do torneio - em 2012. Sob o comando da treinadora brasileira Tatiele Silveira, o time chileno estreia nesta sexta na competição, diante do Olimpia. Vale reforçar que os representantes brasileiros na disputa de 2025 são: Corinthians, São Paulo e Ferroviária.
O Colo-Colo segue firme no processo de resgatar o protagonismo no futebol feminino e vem chamando a atenção pelo desempenho expressivo em campo. Com Tati Silveira, a equipe alcançou a maior sequência de vitórias do futebol mundial. São 32 jogos consecutivos sem perder, com 162 gols marcados e apenas 6 sofridos. A última derrota foi há um ano, justamente na Libertadores feminina de 2024, diante do Santos, por 1 a 0.
Em entrevista ao blog, Tati Silveira disse que esses resultados são fruto de um conjunto de fatores que vão além do talento dentro das quatro linhas. “Muito trabalho, dedicação diária, estudos, sacrifícios, perseverança. Temos um grupo muito comprometido, sempre com uma mentalidade de querer mais, e isso é essencial para seguirmos firmes buscando o melhor para o clube”, destacou.

Em 2023, o Colo-Colo voltou a disputar a Copa Libertadores Feminina após três anos, caindo nas quartas de final. Para a atual temporada, a técnica afirmou que o objetivo é ir mais longe e sonhar com o título: “A estratégia é continuar fazendo o que temos feito desde o início da temporada, mas com esforços redobrados em prol de um grande objetivo. Sabemos que o sarrafo aumenta, é um campeonato curto e muito difícil, e o nível de concentração precisa estar lá em cima. Mas vamos com tranquilidade, desfrutando do processo, etapa por etapa, jogo a jogo”.
Tati também comentou sobre os desafios extracampo de ser uma mulher no comando de um clube de futebol feminino fora do Brasil. “Primeiro e mais importante é ter a oportunidade de demonstrar que nós mulheres temos todas as condições de dirigir e liderar grandes equipes. É uma vitória pessoal por todo o esforço e preparação de anos para aceitar desafios como esse”, afirmou.
Adaptar-se a um novo país, dominar outra língua e compreender diferentes culturas de futebol também fazem parte do processo. Para ela, o caminho é desafiador, mas necessário para quebrar paradigmas. “É preciso criar um ambiente de respeito, com perseverança e coragem, para mostrar que não há limites para as mulheres no mundo do futebol”, concluiu.
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