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WTorre anuncia que não trocará todo o gramado do estádio do Palmeiras. Apenas colocará cortiça. Há desconfiança se será suficiente

Troca do gramado custaria R$ 10 milhões. Levaria entre um e dois meses. A construtora anunciou que, trocando a camada de termoplástico por cortiça, o problema será resolvido. A desconfiança da eficiência da medida é grande

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


WTorre não mudará o gramado todo do estádio palmeirense. Apena trocará o termoplástico pela cortiça
WTorre não mudará o gramado todo do estádio palmeirense. Apena trocará o termoplástico pela cortiça Arquivo Pessoal

São Paulo, Brasil

Nada de troca integral do gramado sintético.

A WTorre não gastará R$ 10 milhões com a substituição de todo o piso.

Longe disso.

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Apenas trocará o composto termoplástico por cortiça, material orgânico.

Havia 54 toneladas do composto termoplástico no gramado.

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O material foi apresentado como 'quase uma borracha' que amorteceria o impacto dos jogadores com o gramado. E evitaria que a água se acumulasse, formasse poças. Nas chuvas e no sistema de irrigação, muito utilizado por Abel Ferreira, antes e nos intervalos dos jogos. Para a bola correr com mais velocidade.

A WTorre dispensou a empresa Soccer Grass, depois que o composto termoplástico começou a se soltar nas chuteiras dos jogadores, tornando muito perigosas as partidas. Os atletas ficavam expostos a torções de tornozelos e joelhos, com os cravos enroscando no composto.

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A Soccer Grass assumiu que as altas temperaturas de São Paulo foram as responsáveis pelo derretimento do termoplástico.

A desculpa não convenceu a WTorre responsável pela manutenção do estádio.

A notícia da simples troca da camada de cima do gramado não convenceu grande parte da direção do clube, que tem péssima relação com a construtora, cobrando mais de R$ 140 milhões de repasse.

A postura do Palmeiras será de uma avaliação muito rígida por parte da Comissão Técnica, dos jogadores, depois que troca do composto termoplástico pela cortiça, for feita.

No estádio Nilton Santos, do Botafogo, a cortiça é utilizada e não há reclamações.

Além da cortiça, há duas camadas de outras substâncias que evitam o contato com o cimento do piso do estádio.

A primeira é conhecida como shock pad. Se trata de uma manta de borracha, com a principal função de absorver impactos. Em cima dela, o tapete de grama sintética. 

E agora, entre a grama sintética, para evitar queimaduras por fricção e acúmulo de água, haverá a cortiça.

A previsão da WTorre é que a troca do termoplástico será feita até o dia 20.

E no dia 24, contra o Mirassol.

Não atuará contra Ituano e Corinthians, no seu estádio.

A construtora dá o problema como 'encerrado'.

Mas a direção do Palmeiras fará uma criteriosa avaliação do gramado.

Abel e seus jogadores darão o parecer final.

Se aceitam ou não a simples troca do termoplástico pela cortiça.

Nos bastidores, há muita dúvida se será suficiente para o piso ficar como Abel precisa...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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