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Cosme Rímoli - Blogs

Tuchel não precisou de Neymar ou Mbappé.Venceu a Champions

O treinador alemão que foi dispensado de forma humilhante do PSG, depois de ser vice, deu a volta por cima. Derrotou o City de Guardiola. Seu Chelsea conquistou a Champions

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Chelsea conseguiu se impor. Travou a fantasia do City. Conquistou com justiça a Champions
Chelsea conseguiu se impor. Travou a fantasia do City. Conquistou com justiça a Champions

São Paulo, Brasil

A marcação obsessiva de Thomas Tuchel se impôs à postura ofensiva de Pep Guardiola.

5-4-1 contra a fantasia do 3-4-3.

E no clássico britânico que decidiu a Champions League de 2021, em Portugal, no estádio do Porto, a vitória do Chelsea, diante do Manchester City, por 1 a 0, gol de Havertz.


Com direito a público de 14 mil torcedores, em plena pandemia.

Foi uma vitória pessoal do alemão Tuchel, dispensado pelo PSG, apesar de ter levado o clube francês à final da Champions League de 2020.


Mostrou que não precisou de Neymar, de Mbappé. E foi campeão apostando no seu futebol feio, mas coletivo, intenso, vibrante nas intermediárias.

Acabou se tornando o primeiro treinador da história a levar dois clubes diferentes para a decisão a Champions.


A vibração de Tuchel. Reviravolta na carreira do treinador alemão. Sem Neymar ou Mbappé
A vibração de Tuchel. Reviravolta na carreira do treinador alemão. Sem Neymar ou Mbappé

Para deixar mais épica a conquista para o técnico, ele assumiu o Chelsea em janeiro, com o Chelsea desacreditado, pelo fraco trabalho do ídolo Lampard. Conseguiu recuperar a confiança, a autoestima do elenco. 

E remontou o time. Optou pela competitividade, um futebol 'feio', mas extremamente eficiente.

O francês N'Golo Kanté foi, disparado, o melhor da decisão. Com um fôlego extraordinário. Ele conseguiu se desdobrar na marcação. Não deu o mínimo espaço para a envolvente troca de passes do City.

Thiago Silva, apesar de ter saído contundido no primeiro tempo, tem todo o direito de comemorar. Dispensado também pelo PSG, venceu o torneio mais importante de clubes no mundo. E sonhado pelo bilionário time francês que o mandou embora.

O Chelsea parecia um exército azul escuro em frente ao goleiro Mendy. E explorou com muita eficiência a chance que teve , aos 42 minutos do primeiro tempo.

Mendy descobriu Chilwell, ele rapidamente serviu Mount. O lançamento foi perfeito para Havertz, entrando na diagonal, livre na desmontada, adiantada defesa do City. Ederson saiu desesperado. O alemão, com todo sangue frio, driblou o golerio brasileiro e colocou a bola no fundo da rede.

1 a 0.

O alemão Havert marcou o gol decisivo, que nasceu de jogada ensaiada de Tuchel
O alemão Havert marcou o gol decisivo, que nasceu de jogada ensaiada de Tuchel

O lance foi treinado à exaustão por Tuchel, que sabia que Guardiola manteria sua zaga adiantada.

No segundo tempo, o City se desesperou. Guardiola adiantou ainda mais seu time, mas o sistema de marcação do Chelsea foi inclemente. Não deu o mínimo espaço para o rival.

Aos oito minutos, para acabar de vez a esperança de Pep Guardiola, o gigante Rüdiger se choca com o mais talentoso do Chelsea, De Bruyne.

E o belga não conseguiu se recuperar da pancada na cabeça.

Acabava o poder improviso no City.

Sobraram cruzamentos inúteis para a área.

Nem parecia um time treinado por Guardiola.

O desespero de Guardiola. Fim do sonho de vencer a inédita Champions para o City
O desespero de Guardiola. Fim do sonho de vencer a inédita Champions para o City

Foi assim que o Chelsea conseguiu a segunda conquista da Champions.

O Manchester City segue sem conseguir vencer a competição.

A vitória foi da eficiência.

Não da fantasia...

Chelsea vence o Manchester City e conquista a Champions. Veja as fotos

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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