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Sem simulações, chiliques, egoísmo. Neymar mereceu ser aplaudido

Jogando sério e pelo time, o brasileiro teve a sua melhor atuação pelo PSG. Marcou três gols na goleada por 6 a 1 contra o Estrela Vermelha. Foi fabuloso

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Mais do que os três gols, uma atuação como protagonista. Finalmente
Mais do que os três gols, uma atuação como protagonista. Finalmente Mais do que os três gols, uma atuação como protagonista. Finalmente

São Paulo, Brasil

Aos 36 minutos do segundo tempo, todos os torcedores que estavam no estádio dos Príncipes se levantaram. 

E aplaudiram com alegria.

Tinham motivo.

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COSME RÍMOLI: Neymar mudou com o fracasso na Copa. Piorou

Reverenciavam a melhor exibição de Neymar com a camisa do PSG.

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A partida de Neymar foi fabulosa.

Atuação digna de quem trocou a Espanha para ser protagonista.

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Por mais que o adversário fosse o fraquíssimo Estrela Vermelha, o brasileiro fez tudo o que se esperava dele.

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Na goleada por 6 a 1, ele de tudo.

Marcou dois belíssimos gols de falta.

E outro em tabela perfeita com Mbappé.

Cavani, Di María e Mbappé completaram o massacre.

O brasileiro driblou, lançou, tabelou.

Soube dosar individualismo com futebol coletivo.

Como tantas vezes observou Messi, mas seu egocentrismo não permitia repetir.

Após a decepcionante estreia na Champions League, na derrota para o Liverpool, por 3 a 2, quando esteve sumido em campo, hoje, não. Fez valer a camisa 10, a confiança de Thomas Tuchel, que o colocou como organizador, articulador, cérebro das jogadas ofensivas do PSG.

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A covardia de Vladan Milojevic que colocou seu time encolhido em um vergonhoso 4-5-1, com as linhas montadas da intermediária sérvia para trás, também colaborou.

Neymar, flutuando entre o meio de campo e a área do Estrela Vermelha, teve todo espaço para dominar a bola, levantar a cabeça, pensar se casa ou não casa, e decidir o que fazer. Se driblava, se passava, se lançava. 

Um jogador com o talento do brasileiro jamais deve ter essa tranquilidade para jogar. E as oito faltas que sofreu foram até 'ingênuas', sem força, sem maldade. O Estrela Vermelha foi um sparring abatido, entregue, antes mesmo de a partida começar.

Neymar conseguiu brilhar e ainda jogar para o time. Isso é protagonismo
Neymar conseguiu brilhar e ainda jogar para o time. Isso é protagonismo Neymar conseguiu brilhar e ainda jogar para o time. Isso é protagonismo

Mas Neymar teve todo o mérito pelas palmas que recebeu. Ele teve iniciativa ofensiva o tempo todo. Os jogadores do PSG também perceberam sua inspiração e o buscaram na esmagadora maioria das vezes que o time francês tinha bola.

Em vários momentos, o PSG lembrou o Santos, tamanha a dependência.

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O que vale a pena ser destacado foi a seriedade que Neymar finalmente está jogando.

Parece que a chacota depois da Copa do Mundo teve consequência.

Ele parou da odiosa mania de simular faltas.

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O que fazia mal para o próprio brasileiro, visto na Europa como um atleta disposto a burlar as regras, enganar juízes. 

Jogar sujo.

E também Neymar está parando de tentar dar show para a torcida.

Matar contragolpes em velocidade para mostrar sua habilidade.

A quatro meses de completar 27 anos, e com um filho de seis, talvez ele tenha finalmente acordado e percebido que é um homem. E não um garoto, um 'menino' como diz o coordenador da Seleção Brasileira, Edu Gaspar.

Neymar tem um potencial excepcional.

Foi mimado pelo pai, pelo Santos, pela Seleção, pela imprensa brasileira.

A esperança é que hoje não tenha sido apenas exceção.

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E sim algo concreto, verdadeiro.

Com os três gols, alcançou Kaká.

São 30 gols em 50 partidas da Champions.

O ex-jogador do São Paulo precisou de 78 jogos.

Neymar comemora seu terceiro gol. Mas as palmas foi pelo que fez pelo time
Neymar comemora seu terceiro gol. Mas as palmas foi pelo que fez pelo time Neymar comemora seu terceiro gol. Mas as palmas foi pelo que fez pelo time

Thomas Tuchel tem a fama de ser firme.

Um treinador muito observador e direto.

Que o alemão tenha mostrado a Neymar que seu talento precisa estar a favor do time e não ao contrário.

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Algo que Tite não consegue.

O futebol brasileiro precisa que o maior talento de sua geração compreenda a sua importância.

E siga jogando sério, com responsabilidade.

Hoje deu prazer aplaudir Neymar...

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