Sem farra. Daniel Alves teve de se explicar ao São Paulo. E dedurar a CBF
Encurralado, amenizou os ataques ao clube que paga R$ 1,5 milhão por mês. Revelou que a Seleção teve ordem da CBF para amarrar o agasalho da Peak, na cintura, mostrando a camiseta da Nike ao receber a medalha de ouro
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Mal pisou no Brasil com a medalha de ouro, Daniel Alves não teve a recepção sonhada. Muito pelo contrário.
Ele teve de arcar pelo que falou e como agiu em Tóquio.
O capitão da Seleção Brasileira pediu arrego ao ataque para o São Paulo. Conselheiros cobravam do presidente Julio Casares a presença do jogador na Olimpíada, enquanto o clube sofria, tentando escapar da zona do rebaixamento e teve de lutar para sobreviver na Libertadores. A liberação não era obrigatória.
A pressão chegou tambem à maior torcida organizada do São Paulo, a Independente. Nas redes sociais muita revolta pela postura de Daniel Alves, virando as costas para o clube. Pensando nele, na conquista da medalha, mostrando a Tite que pode disputar a Copa do Mundo do Catar, no próximo ano. Com 39 anos.
A saída para o inteligente lateral foi a mais previsível possível.
Se ofereceu para jogar amanhã contra o Palmeiras, no Morumbi, pelas quarta-de-final da Libertadores. Apesar da longa viagem do Japão até o Brasil.
"Vou para casa, deixar minhas coisas, dar um abraço nos meus e depois direto pra concentração. Eu vou estar à disposição, mas não escalo o time. Estou preparado para jogar, fazer o que sempre fiz até o momento, que é representar meus companheiros, o clube que eu amo e os torcedores que gostam de mim."
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Vale a pena lembrar o que ele falou do clube que o contratou, acertando salário de R$ 1,5 milhão a cada 30 dias.
"O São Paulo falhou muito comigo e era um momento que eu tinha de escolher pelo São Paulo e por defender meu país, e sempre vou representar meu país e por tabela representar o time. As pessoas falam porque não conhecem minha dedicação, entrega e respeito com o São Paulo, sendo que o São Paulo muitas vezes falhou comigo, e eu não falho com o São Paulo.
"Assim como eu respeito o São Paulo, peço que o São Paulo me respeite, porque tudo que eu faço pelo São Paulo não está ao alcance do que o São Paulo faz por mim",
Daniel também se viu encurralado em relação à Seleção Olímpica ter tirado o agasalho da Peak, patrocinadora do Comitê Olímpico Brasileiro, na hora de receber a medalha de ouro. Deixando à vista a camiseta da Nike, patrocinadora da CBF.
"Esses são problemas que nós atletas não podemos resolver. São as pessoas que estão acima da gente que têm como responder." Ou seja, Daniel Alves acabou por entregar que a ordem partiu do comando da delegação, da CBF.
Os jogadores, de acordo com Daniel Alves, cumpriram ordens ao esconder o agasalho Peak, os amarrando na cintura.
Como capitão e líder da Seleção Olímpica, o veterano de 38 anos sabia o que fazia.
A volta de Daniel Alves não foi a consagração que ele sonhava.
Muito pelo contrário.
Ele teve de acertar as contas...
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