Selfie do gerente do São Paulo com a camisa do Palmeiras. E Arboleda?
Bela foto de Alexandre Pássaro no Allianz Parque. Com o distintivo do Palmeiras sobre o coração. "Nada a declarar", resposta no Morumbi
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Silêncio.
Absoluto silêncio.
Nada de desmentido.
De explicações.
Só depois de uma hora e muita insistência, a assessoria do São Paulo, deu a resposta do clube.
"Nada a declarar.
"Um outro contexto.
"Época que ele não trabalhava aqui."
É assim, com suposta naturalidade, que o São Paulo reagiu.
Nem parece o mesmo clube que multou, censurou, expôs Arboleda.
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O blog publica a foto do gerente de futebol do São Paulo, Alexandre Pássaro.
Muito feliz.
Não é sósia.
Não é clone, confirma a assessoria do clube.
É mesmo o gerente.
No Allianz Parque, com uma camisa que tem o emblema do Palmeiras sobre o seu coração.
A imagem não é de um menino, uma criança.
Mostra um homem, com idade muito aproximada, da atual, do dirigente são paulino.
É uma selfie tirada pelo próprio Pássaro.
Nela, seu sorriso largo, de satisfação.
Ao lado dos amigos palmeirenses.
O que causa estranhamento é a postura do dirigente.
Da cúpula do São Paulo.
A imagem já chegou a conselheiros, membros de diretoria.
E, aos jogadores.
Não é preciso ter muita memória.
Esse tipo de situação não seria tolerado.
Em janeiro, Arboleda foi flagrado com a camisa do Palmeiras, nas redes sociais.
Ele teve de se desculpar.
E o São Paulo anunciou que o multou.
"Está claro que é inadmissível que um jogador do São Paulo vista a camisa do rival, seja no lugar que for, isso é inadmissível. Por isso, o clube decidiu multar o Arboleda", disse o ex-jogador e ídolo, superintendente de relações institucionais, Diego Lugano.
O zagueiro teve de se desculpar por escrito.

"Boa tarde, gostaria de me desculpar publicamente com os torcedores do São Paulo, membros da comissão técnica, jogadores, diretoria e a todos que se sentiram ofendidos ao me ver vestido com a camisa de outro clube.
"Errei ao apostar com alguns amigos que vestiria a camisa que eles escolhessem caso fosse derrotado no futebol disputado em minhas férias.
"Me arrependo profundamente disso. Sei o quanto tive que trabalhar duro e me dedicar para chegar a um clube da grande do São Paulo e também para conquistar o respeito e o carinho do torcedor.
"Nunca deixei de me dedicar ao meu clube, ao meu escudo e a essas cores desde o primeiro dia em que tive a honra de vestir a camisa tricolor. E seguirei assim sempre. Novamente peço desculpas por essa estupidez.
"Tamo junto, São Paulo."
No final do ano passado, quando Alexandre Mattos foi demitido do Palmeiras, o clube cogitou a contratação do gerente do São Paulo
Mas desistiu e investiu em Anderson Barros, ex-Botafogo.
Alguns conselheiros palmeirenses juravam que ele também torcia para o clube que joga de verde.
Mas a história morreu.
Foi revivida pela suposta foto do dirigente.

Quanto a Pássaro, nenhuma palavra.
Nem dele, nem dos seus superiores, Raí e o inseguro Leco.
Até Lugano também nada falou.
Só a assessoria, depois de insistência, de uma hora.
Conselheiros seguem revoltados.
É normal um executivo torcer por um rival.
Ele exerce cargo profissional.
Pode até ser.
Pela postura em relação a Arboleda, no São Paulo, não seria.
Mas no São Paulo, o silêncio impera.
Essa é a diretoria que não vence um título há cinco anos.
Estatisticamente, a mais derrotada da história.
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