“Se ele vem, não venho.” Gabigol ironiza Tite. Fracassos na Seleção e no Flamengo pesam. No pior momento da carreira, Botafogo pode ser a saída
Com portas fechadas no Corinthians, no Cruzeiro, no Atlético. Desprezado pela Arábia Saudita. Técnico dispensou os auxiliares Cesar Sampaio e Cléber Xavier. Abatido, espera convites
Cosme Rímoli|Do R7
Tite quebrou sua palavra à toa.
A promessa que não trabalharia no Brasil em 2024, foi balela.
Ele deu essa desculpa duas vezes ao Corinthians.
Mas aceitou imediatamente o convite do Flamengo.
Depois de fracassar duas vezes na Copa do Mundo, queria ‘dar a volta por cima’.
Seu trabalho na Gávea foi pífio.
E marcado pela perseguição a Gabigol.
A eliminação precoce na Libertadores e tirar as chances de conquista do Brasileiro atingiram diretamente o grupo do ex-presidente Rodolfo Landim.
Os vexames de Tite refletiram na eleição perdida.
Na festa espetacular que a torcida do Cruzeiro fez ontem para a apresentação de Gabigol, com direito a 40 mil torcedores no Mineirão, Tite foi lembrado.
Com ironia e rancor.
Gabigol deixou claro que se o Cruzeiro tivesse o treinador gaúcho, não aceitaria jogar em Minas Gerais.
A direção do Atlético, que chegou a cogitar Tite, logo voltou atrás.
Conselheiros lembraram que ele foi o responsável pelo rebaixamento do clube, em 2005, quando deixou o time na penúltima colocação no Brasileiro.
Pessoas ligadas ao treinador tentaram que assumisse o comando da Seleção da Arábia Saudita. Seu nome foi rejeitado.
O francês Hervé Renard foi de novo escolhido.
Nenhum clube europeu grande se interessou pelo ex-técnico da Seleção.
Nem equipe média.
Sem perspectiva de emprego, Tite decidiu dispensar seus auxiliares.
César Sampaio já assumiu como membro da Comissão Técnica fixa do Santos.
Cléber Xavier, que falava quando o então técnico do Brasil tinha perguntas difíceis para responder em coletivas, ainda busca emprego como técnico.
Tite só irá trabalhar com o filho, Matheus, como auxiliar.
Gilmar Veloz, empresário do treinador, busca um clube que o aceite.
Uma perspectiva inesperada é o Botafogo.
O norte-americano John Textor não levou a sério o ultimato de Artur Jorge.
O treinador campeão da Libertadores e do Brasileiro queria equiparação a Abel Ferreira, no Palmeiras, seu compatriota.
O problema é que o comandante do clube paulista recebe de Artur Jorge.
Textor negou e ele foi para o Al Rayyan, do Catar.
O bilionário recebeu a indicação de André Jardine, campeão olímpico com o Brasil e tricampeão mexicano, com o América.
Jardine analisou, pensou que teria de remontar o Botafogo.
Ele tem o total controle de sua equipe no México.
A proposta financeira de Textor, mantida em sigilo, não agradou.
E o treinador voltou para o América dizendo que seguirá o trabalho, em 2025.
Dentre outras opções ao Botafogo, surgiu o nome de Tite.
Textor ficou indeciso.
Por conta de membro do futebol do clube carioca alertar sobre os fracassos recentes do técnico.
E da maneira defensiva que gosta de trabalhar.
Bem ao contrário do que o Botafogo fez em 2024, quando ganhou o Brasileiro e a Libertadores.
Nas redes sociais, há muita rejeição a Tite.
Técnicos portugueses seguem analisados por Textor.
Ele quer definir o novo nome nesta semana.
Para traçar os planos tendo como meta o Super Mundial de Clubes.
O fato de Tite já ter sido campeão mundial com o Corinthians é animador.
Mas se passaram 13 anos.
E Adenor Bacchi mudou muito desde 2012...
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O Mengão comandado por Cleber dos Santos venceu um jogo-treino neste domingo (05/01) contra Maricá, por 1 a 0, gol de Daniel Sales, no Ninho do Urubu.
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