Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

São Paulo e Água Santa no estádio do Palmeiras. Provocações deixam claro. Jogo contra o Água Santa é de alto risco

Principal organizada do Palmeiras não aceita jogo do São Paulo no Allianz. Torcedores do São Paulo ironizam rebaixamentos do rival. Partida do tricolor contra o Água Santa, pelas quartas do Paulista, é de alto risco

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Liziero e Abel Ferreira. Rivalidade entre São Paulo e Palmeiras sempre foi à flor da pele
Liziero e Abel Ferreira. Rivalidade entre São Paulo e Palmeiras sempre foi à flor da pele Liziero e Abel Ferreira. Rivalidade entre São Paulo e Palmeiras sempre foi à flor da pele

São Paulo, Brasil

Há o mundo ideal.

E há o mundo real.

Quando as direções do Palmeiras e do São Paulo celebraram um acordo, no início de fevereiro, em que o clubes usariam os estádios dos rivais, por compromissos comerciais, houve até comemoração na Federação Paulista de Futebol.

Publicidade

Por conta do aluguel do Allianz para o Carnauol, com show de Claudia Leite, o Palmeiras enfrentou o Santos, no dia 4 de fevereiro, no Morumbi. Com sua torcida única.

A segurança do estádio foi reforçada, e houve uma campanha comandada pela Mancha Verde, a principal torcida organizada palmeirense, para que não houvesse depredação. 

Publicidade

Só houve duas cadeiras quebradas no Morumbi. Uma vitória, diante do vandalismo entre torcidas rivais.

O estafe do Palmeiras fez questão de limpar seu o vestiário no Morumbi e divulgar a imagem, deixando claro que respeitou o espaço do rival.

Publicidade
Foto publicada nas redes sociais. O Palmeiras confirmou que é montagem
Foto publicada nas redes sociais. O Palmeiras confirmou que é montagem Foto publicada nas redes sociais. O Palmeiras confirmou que é montagem

Mas chegou a vez de o São Paulo usar o Allianz como casa, nestas quartas de final.

Na segunda-feira (13), contra o Água Santa.

Também com torcida única, como foi no Morumbi.

Por conta dos shows do Coldplay.

Só que a situação está muito preocupante.

Trazendo muita preocupação para as autoridades, principalmente para a Polícia Militar, cuja cúpula acompanhou com tensão esse acordo.

A começar pela postura oficial da Mancha Verde, que divulgou uma nota contra o São Paulo assumir como mandante o jogo de segunda-feira, no Allianz.

UMA AFRONTA À NOSSA HISTÓRIA!

As críticas que fizemos até aqui à presidente Leila Pereira refletem visões distintas sobre prioridades de investimento do clube. Mas nenhum equívoco cometido neste primeiro ano de gestão se equipara à inaceitável decisão de ceder o Allianz Parque ao clube que, décadas atrás, tentou tomar a nossa casa.

Leila tomou tal medida sem consultar ninguém e, mesmo diante da repercussão negativa entre os palmeirenses, seguiu adiante com um acordo que só é bom para o nosso inimigo.

Ao longo do último mês, Leila foi alertada dos riscos de tal arranjo, primeiro em uma carta aberta assinada por 34 conselheiros e depois em conversas com inúmeras pessoas influentes e que conhecem a fundo a história do clube. E o que fez a mandatária? Simples: ignorou a sensatez dos que cumpriram o dever de aconselhá-la.

Alheia às vozes divergentes, ela segue tomando decisões monocráticas e que parecem atender mais a suas aspirações pessoais do que aos interesses da coletividade palmeirense.

O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro.

A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão  lembram-se disso?

A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos símbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestrinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo.

Diretoria Mancha Alvi Verde

Alguns torcedores do São Paulo decidiram ironizar a situação.

Tocando em um trauma dos palmeirenses.

O exemplo do clima de provocação está na montagem que circula em várias redes sociais.

Com uma faixa no Allianz Parque, com a frase.

"Nunca Fui Rebaixado", com o distintivo do São Paulo.

Mas bem real é a preocupação da PM com os vários pontos comerciais que circundam o Allianz.

São absolutamente identificados com o Palmeiras e suas organizadas.

O encontro com torcedores organizados do São Paulo tem grande chance de conflito, pelo clima que está sendo criado.

A cúpula da FPF pediu policiamento reforçado também nas ruas que dão acesso ao estádio. E às estações de metrô.

O que era ideal se mostra complicado.

Até porque o São Paulo terá de jogar a semifinal, caso derrote o Água Santa, no tempo normal da partida, também fora do Morumbi.

Os planos era para que fosse no Allianz.

Mas não será surpresa se o jogo for para a Vila Belmiro.

Ou mesmo o Canindé.

O interesse do São Paulo no Allianz foi a possibilidade de vender mais 30 mil ingressos.

No outros estádios disponíveis, pouco mais da metade.

Jogar em Itaquera, no estádio do Corinthians, a direção do São Paulo nem cogita.

Por conta da rivalidade ainda mais agressiva...

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.