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São Paulo desperdiça R$ 175 milhões com Militão. Vexame histórico

O inseguro Leco e o incoerente Raí sabiam que o clube deixaria de ganhar com o jogador. Não imaginavam que seria tanto

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O São Paulo tentou por dois anos e não conseguiu renovar com Militão
O São Paulo tentou por dois anos e não conseguiu renovar com Militão O São Paulo tentou por dois anos e não conseguiu renovar com Militão

São Paulo, Brasil

Mal foi anunciada ontem, oficialmente a venda de Militão para o Real Madrid, houve pânico na diretoria do São Paulo.

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Apenas nove meses depois de ter ido para o Porto por 4 milhões de euros, R$ 17,2 milhões, o time português o repassou para o maior vencedor da Champions League.

E por um valor recorde na sua história.

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50 milhões de euros, R$ 215 milhões.

Jamais o clube português havia vendido alguém tão caro.

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O colombiano James Rodriguez era o recordista, por 45 milhões de euros, fora o desconto de comissões.

A imprensa portuguesa destrincou a transação do brasileiro.

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10%, 5 milhões de euros foram apenas de comissões.

Ou seja, 45 milhões de euros foi o valor que chegou limpo ao Porto.

COSME RÍMOLI: O amor venceu o dinheiro do São Paulo. E Urso está onde sonhou

O clube do inseguro Leco teve direito a 10% da transação.

4,5 milhões, R$ 19,3 milhões.

Só que os portugueses descontarão 500 mil euros, R$ 2,1 milhões de comissões.

O São Paulo também terá mais 3%, 1,3 milhão de euros, R$ 5,6 milhões por ser clube formador.

Ou seja, o lateral/zagueiro renderá R$ 22,7 milhões.

Enquanto para o Porto entrarão R$ 192,3 milhões.

Para a situação não ficar mais constrangedora, setoristas, jornalistas que cobrem o São Paulo todos os dias, foram 'lembrados' pelo clube, que os portugueses pagaram R$ 17 milhões pelo jogador da Seleção Brasileira.

Vã tentativa de mostrar que o São Paulo não deixou de ganhar R$ 192,3 milhões.

E só R$ 175 milhões.

Todos no São Paulo sabiam que o Porto seria trampolim para Militão
Todos no São Paulo sabiam que o Porto seria trampolim para Militão Todos no São Paulo sabiam que o Porto seria trampolim para Militão

A negociação culmina com uma das maiores derrotas da história recente da direção do São Paulo.

Eder Militão chegou ao São Paulo aos 13 anos.

E desde cedo passou a ser convocado para as seleções brasileiras de base.

Era claro que teria um futuro brilhante.

Seu futebol melhorou quando passou de volante para lateral/zagueiro.

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Aos 16 anos assinou contrato de cinco anos com o São Paulo.

Quando o inseguro Leco assumiu a presidência, em outubro de 2015, foi avisado sobre Éder Militão. E a importância da prorrogação de contrato.

A partir de 2016 começou a pressão pela renovação.

Mas o empresário do jogador, Ulisses Jorge, surpreendeu os dirigentes.

Não cedeu.

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Nem ele e nem Militão.

Raí assumiu em dezembro de 2017.

E fez o possível para reverter a negociação.

Nem com a sutil sugestão de que Militão poderia ficar afastado do elenco, o jogador cedeu.

Nada mexeu com o seu ânimo e muito menos com o do seu empresário.

Ulisses já tinha a promessa de contratação do Porto.

O jogador ficaria livre em janeiro deste ano.

Só que os portugueses começaram a negociar com o Real Madrid.

Antes mesmo de contratar o brasileiro.

E com medo de que os espanhóis procurassem o São Paulo, os dirigentes do Porto decidiram não mais esperar.

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E ofereceram apenas 4 milhões de euros, R$ 17 milhões no ano passado, para ter o jogador. E ofereceram 10% de uma futura transação, que eles tinham certeza que aconteceria.

A negociação de Éder Militão é emblemática.

Mostra a incompetência do inseguro Leco.

E também a falta de convencimento do incoerente Raí.

Quem deixou de ganhar dinheiro não foi nenhum dos dois.

Aliás, ambos são bem remunerados pelo que fazem.

O inseguro Leco e o incoerente Raí. Mais um vexame para ficar na história
O inseguro Leco e o incoerente Raí. Mais um vexame para ficar na história O inseguro Leco e o incoerente Raí. Mais um vexame para ficar na história

Quem perdeu foi o São Paulo Futebol Clube.

A conta correta não é o lucro menor, pequeno diante da quantia enorme paga pelo Real Madrid, como querem alguns dirigentes no Morumbi.

Mas o dinheiro desperdiçado.

Deixaram de entrar para os seus cofres R$ 175 milhões.

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Não é por acaso que cresce a insatisfação.

E cada vez mais conselheiros estão descontentes.

Buscam motivos para o impeachment do inseguro Leco.

O desperdício com Éder Militão já é histórico...

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