Rompimento à vista. Douglas Costa quis festejar o seu casamento ontem. Grêmio disse 'não'
O jogador, que recebe R$ 1,5 milhão por mês, mesmo com o clube desesperadamente ameaçado de rebaixamento, tinha combinado festa no Copacabana Palace, no Rio. Diretoria gremista não deixou o meia-atacante ir
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Situação surreal.
Douglas Costa, mesmo sabendo que o Grêmio está mais do que ameaçado de rebaixamento, precisando desesperadamente ganhar do Atlético Mineiro amanhã, em Porto Alegre, se irritou.
Ele queria a licença da diretoria para festejar seu casamento, na noite de ontem, no Copacabana Palace, Rio de Janeiro. A diretoria gremista foi firme. Não autorizou. A celebração teria até a animação do grupo Sorriso Maroto. O local estava reservado. Amigos e parentes do jogador e da noiva iriam para o luxuoso hotel.
Mas tudo teve de ser cancelado.
O jogador, que recebe R$ 1,5 milhão por mês, já tinha sido liberado por cinco dias para se casar na República Dominicana, já havia sido supenso de forma infantil da partida contra o Corinthians, tomado cartão amarelo por querer fazer cera contra o São Paulo. Ao se recusar a sair pela linha de fundo e forçar a saída pela lateral, foi advertido pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio.
Inúmeros torcedores gremistas ficaram revoltados.
E o jogador xingou aqueles que o criticavam.
Desta vez, depois de ter sido impedido de festejar o próprio casamento na noite de terça-feira, dois dias antes do jogo fundamental contra o Atlético Mineiro, Douglas Costa simplesmente tirou todas as fotos dele com a camisa do Grêmio das suas redes sociais.
O que é um péssimo sinal.
Tanto o jogador quanto o clube sabem que ele não ficará se houver o rebaixamento.
O Grêmio não continuaria pagando R$ 1,5 milhão por mês a um jogador na Segunda Divisão.
Daí a explicação para a postura do meia-atacante, de acordo com torcedores nas redes sociais.
A verdade é que Diego Costa e Grêmio estão à beira do rompimento.
A volta do jogador não compensou...
Grêmio chega à última rodada com 97,5% de risco de rebaixamento
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.