Ricardo Oliveira: de desejado a dispensável. Para Jorge Sampaoli
Em março de 2019, foi pedido pelo treinador argentino para o Santos. Um ano depois, os dois se encontram no Atlético. Agora, Sampaoli o vê dispensável
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Pura ironia.
Em março de 2019, Jorge Sampaoli ficou profundamente irritado com o presidente José Carlos Peres.
Ele queria de qualquer maneira a contratação de Ricardo Oliveira para o Santos.
Para o argentino, pouco importava que o jogador tivesse 38 anos.
Era o atacante ágil, inteligente, vibrante, líder e goleador que precisava.
A negociação com o Atlético Mineiro não caminhou.
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A multa rescisória de R$ 35 milhões pesou.
Sasha e Copete poderiam ser incluídos na transação, mas o clube de Belo Horizonte não se interessou.
Queria manter seu artilheiro.
E assim foi feito.
Pois um ano depois, quem assumiu o Atlético Mineiro?
Jorge Sampaoli.
Ele encontra Ricardo Oliveira.
O conhecia do Bétis, Milan, São Paulo, Santos, seleção brasileira.
O encontra na reserva da equipe que era comandada pelo venezuelano Dudamel. Sabe do jejum de gols do ano passado.
Sabe que fará 40 anos em maio.
É franco.
Diz que a situação mudou em um ano. O desejava ardentemente no Santos de 2019, onde o enxergava como o artilheiro que nunca teve.
Mas, que agora, o elenco é outro. E ele 'torcerá' para Ricardo Oliveira se encaixar. Sampaoli não se empolga com o desempenho do experiente jogador.
E entende que não há como escalá-lo ao lado de Diego Tardelli, que completará 35 anos em maio.
O problemático atacante está na sua terceira passagem pelo clube.
E não é mais um garoto.
A velocidade e as arrancadas não são mais as mesmas.
Sampaoli não gosta do conterrâneo Di Santo, atacante de 31 anos e que tem mostrado futebol desanimador.
Tendo como diretor de futebol Alexandre Mattos, especialista em comprar jogadores, o argentino não deixou por menos.

Pediu um atacante velocista e que atue mais fixo na área.
Mattos tenta Roger Guedes, do Shandong Luneng.
E Keno, do Al-Jazira.
E avalia o mercado sul-americano por um artilheiro.
O sonho é o retorno de Lucas Pratto.
Mas Jô também é uma possibilidade.
Ricardo Oliveira recebe R$ 400 mil mensais.

Tem contrato até o final deste ano, como Di Santo.
Ele já sabe que não deverá seguir no Atlético.
A ironia é que o treinador que tanto o queria em 2019, chegou à conclusão que pode dispensá-lo.
A situação deve ser definida no ínicio de maio, quando o Atlético Mineiro retomará seus treinamentos.
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