Renato compara posse de bola a pagar jantar e 'não levar mulher ao motel'
O treinador gremista ironizou a posse de bola do São Paulo, no jogo de ontem, na decisão da semifinal da Copa do Brasil. 68%. "O que importa é o motel"
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
O São Paulo teve 68% de posse de bola, no jogo decisivo, ontem, da semifinal da Copa do Brasil.
Mas, mesmo com apenas 32%, o Grêmio teve a principal chance de gol. E ainda segurou o 0 a 0, que o garantiu na final da competicão, contra o Palmeiras.
Renato Gaúcho já venceu duas vezes a Copa do Brasil.
Pelo Fluminense e pelo Grêmio.
Nos tempos de jogador, sempre se assumia como namorador.
E gostava de cultivar a fama.
"Contei, recontei e cheguei à conclusão de que já transei com nada mais nada menos que cinco mil mulheres. Nunca ninguém fez tanto sexo. Eu sou um verdadeiro fenômeno", disse, em 2008.
E ele usou essa sua vivência, para fazer uma analogia inesperada sobre a inutilidade da posse de bola do São Paulo de Fernando Diniz, com o seu Grêmio, classificado para a decisão.
Foi a resposta que encerrou sua entrevista coletiva.
"Deixa eu te contar uma coisa sobre posse de bola. Minha equipe é objetiva para buscar o gol. Não adianta ficar tocando a bola dentro do próprio campo. Quando meu time tem a bola, é agressivo.
"A mim, não interessa ter 70% de posse de bola.
"Vou te contar uma historinha sobre posse de bola.
"Teve um cara que pegou uma mulher bonita e levou ela para jantar. Levou para jantar a luz de velas, conversou bastante. Saiu do restaurante, foi na boate e ficou até às cinco da manhã com ela.
"Gastou uma saliva monstruosa.
"Aí, na boate, chegou um amigo meu, conversou com ela 15 minutos e levou ela para o motel.
"Entendeu?
"Se não entendeu outra hora eu explico.
"Meu amigo ganhou o jogo.
"Feliz Ano Novo."
Este é Renato Portaluppi, finalista da Copa do Brasil 2020...