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Cosme Rímoli - Blogs

Real Madrid monitora Endrick e Rodrygo na Seleção. Para que fracos desempenhos nas Eliminatórias não afetem o clube. Dupla vale um bilhão

Com os cortes por lesões de Vinicius Júnior e Militão, o departamento de futebol do clube espanhol acompanha com muito interesse tudo o que acontece com Endrick e Rodrygo na Seleção. Não há interferência tática. Preocupação é que não cheguem abatidos com as críticas

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Endrick teve apoio ao perder a posição. Por Dorival considerá-lo imaturo RafRafael Ribeiro/CBF

Endrick já é reserva, para Dorival.

Sua posição passou a ser de Igor Jesus, atacante do Botafogo.

O ex-artilheiro do Palmeiras é avaliado, pelo site especialista em negociação de jogadores, o Transfermarkt, em 60 milhões de euros, cerca de R$ 366 milhões.

O avante do Botafogo, vale um décimo, 6 milhões de euros, cerca de R$ 36 milhões.


O Real Madrid fez uma negociação que envolve R$ 400 milhões por Endrick.

O Shabab Al-Ahli, dos Emirados Árabes, pagou 2 milhões de dólares, R$ 11,2 milhões, pelo jogador, que chegou de graça ao Botafogo.


Jornalistas europeus, principalmente espanhóis, se surpreenderam com a postura do técnico brasileiro.

As críticas às atuações de Endrick, atuando preso entre os zagueiros, chegaram à direção do Real Madrid, assim como a perda da posição.


Como também as análises da pior atuação de Rodrygo pela Seleção, diante do Chile.

Foi escalado como armador, mas a falta de entrosamento com os companheiros e Raphinha ocupando o espaço onde mais rende, o fez jogar mal demais.

Ambos saíram da Espanha com a expectativa de fazer ótimos jogos.

Afinal, o Brasil enfrentaria os dois piores times das Eliminatórias.

Contra o Chile, então penúltimo da competição, perderam prestígio.

Foram criticados.

Mas receberam apoio do departamento de futebol do Real Madrid.

Os espanhóis, que têm essa dupla que vale R$ 1 bilhão, não cruzaram os braços.

Trataram de incentivá-los para renderem melhor futebol.

E assegurar: o que acontecer na Seleção não tem reflexo no clube.

Antes do embarque para qualquer jogo do Brasil, Carlo Ancelotti conversa com os brasileiros.

Os apoia e incentiva.

Não trata taticamente com eles, não interfere no trabalho de Dorival Júnior.

Mas fica atento aos reflexos.

Não quer jogadores depressivos, desestimulados no Real Madrid.

Desvalorizados.

Rodrygo foi anulado diante do Chile com a maior facilidade. Péssima atuação Renato Ribeiro/CBF

O clube espanhol, aliás, não está sozinho.

Todos as equipes europeias com convocados por Dorival fazem questão de monitorar seus atletas.

A péssima fase da Seleção Brasileira não é segredo.

E não querem seus jogadores assumindo as consequências.

Antes, nas décadas de 70 e 80, a CBF proibia o contato entre jogadores e clubes a quem pertenciam.

Inclusive com ligações para os hotéis da Seleção sendo restritas.

Tinham de passar pelo cunho das chefias de delegação.

Mas o mundo mudou.

E, por mensagens nos celulares, conversas são travadas.

Ninguém ousaria banir os telefones dos atletas.

Psicologicamente, esse apoio aos convocados ajuda o trabalho de Dorival.

Como o futebol da Seleção está cada vez mais imprevisível, Endrick e Rodrygo têm certeza.

Apoio do Real Madrid não faltará.

Mesmo se o futebol do Brasil seguir decepcionante...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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