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Raí decidiu. A agressão de Jean à esposa é imperdoável

O executivo é que convenceu o inseguro Leco a encerrar o contrato de Jean. Não quer mais o jogador no clube. Nem treinando. A decisão é irreversível

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Raí decidiu. A agressão de Jean à esposa é imperdoável
Raí decidiu. A agressão de Jean à esposa é imperdoável

São Paulo, Brasil

22h30.

Quarta-feira, 18 de dezembro.

Bar Genésio.


Vila Madalena, São Paulo.

Chega Raí.


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O executivo de futebol senta para conversar com amigas.


Sabe que resolveu a situação mais constrangedora, desde que assumiu o futebol do São Paulo Futebol Clube.

Ele foi a pessoa mais revoltada com a agressão de Jean à sua esposa Milena, em Orlando, nos Estados Unidos.

O motivo: foi que ele defendeu o jogador várias vezes no São Paulo. 

Teve várias conversas particulares com o goleiro.

Pediu para ele se comportar, respeitar o clube onde estava.

Foi assim quando ele teve uma séria discussão com o então coordenador de futebol do São Paulo, Vagner Mancini.

Ou quando foi expulso, mesmo na reserva, ao provocar a torcida do Vitória.

E quando Jean quase brigou com Sidão, que era titular, em 2018.

Raí não admitiu ver o nome do São Paulo atingido em cheio por um jogador que agrediu a esposa.

E disse ao inseguro presidente Leco que o clube teria de rescindir o contrato do goleiro. Não importava que terminasse apenas em dezembro de 2022.

Ele matou a cogitação de parte da diretoria que pensava em emprestá-lo.

Ao contrário do que fez com Diego Aguirre, André Jardine, Cuca, Raí foi firme.

"No São Paulo, ele não joga mais. "

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O executivo foi além.

Disse ao inseguro Leco que ele não deveria nem mais treinar com o restante dos jogadores.

Iria tirar o foco da Libertadores.

A imprensa tornaria o ambiente caótico.

Não houve objeção.

O departamento jurídico vai atacar o fato de ele estar prejudicando a imagem do clube, com a agressão e prisão.

Por isso, a tese de justa causa.

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Em indenização alguma.

O São Paulo apenas esperará janeiro para anunciar o fim do contrato.

A lei proíbe a dispensa nas férias.

O empresário do jogador, Paulo Pitombeira, sabe da determinação do São Paulo.

E consulta advogados para buscar uma saída para o goleiro.

Um fato que chama muito a atenção.

A falta de solidariedade dos demais atletas do São Paulo.

Ninguém quer se envolver no grave problema de Jean.

Nenhum atleta procurou a direção pedindo pelo goleiro.

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De gênio explosivo, o goleiro está isolado.

Deixado de lado no Morumbi.

E Raí jamais esteve tão determinado.

Não quer mais Jean no Morumbi.

Ao agredir a esposa e ser preso, na visão do executivo, ele atingiu diretamente o São Paulo.

O que o goleiro fez foi 'imperdoável'...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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