Portões fechados, extensão de contrato. Fifa enfrenta a pandemia
Pressionada, Fifa anuncia mudanças. Nos contratos, nas janelas e autoriza Champions e Libertadores sem público. Assim que a pandemia acabar
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Champions League.
Liga Europa.
Libertadores da América.
Com portões fechados.
Contratos que terminavam em junho e julho, extendidos.
Cada clube com seu elenco definam a diminuição ou não dos salários, respeitando a legislação trabalhista de cada país.
Fim da data-Fifa, pelo menos até julho.
Fifa, Uefa e Conmebol começam a se articular.
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Querem, o mais rápido possível, que os clubes voltem às competições.
E deixar tudo certo para, assim que a Organização Mundial de Saúde anuncie o fim da pandemia do coronavírus, o futebol volte.
A Fifa anunciou hoje a decisão da extensão dos contratos de jogadores e treinadores. Até o final da temporada europeia, que costuma acabar em junho.
Os meses que a pandemia tirará do calendário serão acrescidos às competições.
A janela de transferência também mudará.
E se acomodará ao fim da epidemia mundial pelo coronavírus.
Situação que todos os clubes queriam, sem exceção.
Na América do Sul, com calendário terminando em dezembro, normalmente, ele pode ser extendido para janeiro de 2021.
Diante desse caos, a Fifa permitiu oficialmente que os clubes diminuam os salários dos seus elencos.
Uma postura corajosa e que valida a posição das equipes, massacradas financeiramente sem partidas. Com patrocinadores deixando de pagar, sem arrecadação, sem dinheiro da transmissão dos jogos e com sócios-torcedores deixando de pagar mensalidades.
Os jogadores não poderão recorrer à Fifa. Apenas à legislação de cada país.
A entidade comandada por Gianni Infantino tratou de isentar os clubes a cederem jogadores nas datas Fifa, até julho. Para não atrapalhar ainda mais as equipes que foram obrigadas a dar férias compulsórias a seus atletas.
A pressa é tanta que Uefa e Conmebol aceitam que os clubes disputem suas competições mais nobres: Champions, Liga Europa e Libertadores com portões fechados.
As duas entidades acreditam que a liberação para o público demorará muito. Porque junta dezenas de milhares de pessoas.
A pressão pela volta do futebol é geral.
Começa pelas televisões, passa pelos patrocinadores das competições, pelos clubes.
O medo de uma recessão generalizada no futebol domina a Fifa.
As medidas impostas por Infantino valem desde já.
A ideia de Libertadores e Champions de portões fechados já conta com o apoio do presidente da Fifa.
Está tudo acertado.
Só falta o principal.
O fim da pandemia.
Ninguém tem ideia de quando será...
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