‘Porrada?’ ‘Gol?’ Líder? Raphinha foi empurrado, ironizado. Saiu menor da goleada. Argentinos garantem: disse ter sido ‘mal traduzido’

“Ele disse que traduziram mal o português.”

Foi assim, irônico, que o lateral Tagliafico revelou a postura de Raphinha.

A ironia está no fato de os jogadores argentinos terem ouvido as declarações do jogador.

E ‘porrada’ é um termo que eles conhecem bem.

Tagliafico sabia que não houve erro de tradução.

As bravatas do jogador de 28 anos, ditas para agradar Romário, se tornaram um lastimável blefe.

Não bastasse conversar com os rivais que iria ‘dar porrada dentro e, se preciso for, fora do campo, ter cuidado excessivo nas divididas, o pior foi no intervalo.

Diante das câmeras, o goleiro Emiliano Martínez deu uma forte ombrada no brasileiro.

Era a hora de Raphinha reagir.

Ficou estático, assustado.

Só decidiu ‘ir para cima’ do goleiro, quando havia vários jogadores argentinos e brasileiros entre os dois.

Lógico que ficou apenas na ameaça.

O segundo tempo recomeçou e Raphinha não foi sequer cobrar Emiliano Martínez.

Situação vexatória, que mostrou o atacante brasileiro apequenado.

Intimidado.

Não deveria, lógico, dar porrada em ninguém.

Mas se impor como atleta da Seleção Brasileira.

Aos 28 anos, Raphinha jamais foi líder pelos clubes que passou.

Sua postura e personalidade sempre foi de coadjuvante.

Ele vive a sua melhor temporada da vida.

Com a camisa do Barcelona é um dos grandes jogadores do mundo.

Ele percebeu que, sem Neymar, a vaga de líder da Seleção estava vaga.

As palavras do capitão Marquinhos não têm a menor repercussão.

E decidiu usar a entrevista com Romário para trazer os holofotes do mundo.

Trouxe.

Se arrependeu amargamente.

Tanto que jornalistas que foram para a Argentina revelam.

Raphinha fez questão de sair por uma porta dos fundos.

E cercado de seguranças da CBF.

Não quis dar satisfação ao povo brasileiro pela pífia atuação.

Nem falar sobre o gol que não marcou e nem pelas porradas que não deu.

Acabou recebendo cartão amarelo por discutir com o próprio Tagliafico.

E está suspenso, não jogará contra o Equador, em Quito.

Tudo é mais profundo do que parece.

Não só Raphinha não cumpriu suas promessas.

Mas mostrou não ter condições psicológicas para ser líder na Seleção.

Muito pelo contrário.

Só tornou tudo pior para o Brasil.

Motivou os argentinos.

E passou vergonha.

Chegou como estrela da Europa.

Como esperança para estes jogos de março, pelas Eliminatórias.

Volta apequenado para o Barcelona.

Menor ainda para os brasileiros...