Polícia. Seguranças. São Paulo se prepara para revolta das organizadas
Principal organizada promete protestar amanhã no CT da Barra Funda. Mesmo local que foi invadido há quatro anos. Leco, Diniz e Daniel Alves os alvos
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Foi na manhã do dia 27 de novembro de 2016.
Centenas de membros das organizadas do São Paulo invadiram o Centro de Treinamento da Barra Funda.
O motivo de revolta foi o perigoso 'namoro' do time com a zona do rebaixamento no Brasileiro.
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Com extrema facilidade, as organizadas conseguiram entrar no CT.
Os portões não foram arrombados.
Jogadores foram xingados, ameaçados.
Michel Bastos e Wesley foram agredidos.
Levaram tapas, safanões.
Foi um vexame internacional.
As imagens de um clube tricampeão mundial sendo invadido, com seus atletas encurralados durante o treinamento, foram divulgadas no mundo todo.
A principal torcida organizada do clube, a Independente, convocou seus milhares de membros, para estarem amanhã no mesmo Centro de Treinamento da Barra Funda.
Em plena pandemia, a promessa é de, no mínimo, centenas de torcedores no local de treinamento do São Paulo.
O motivo da ira é a desclassificação precoce da Libertadores.
A ordem é chegar antes das nove horas, para encontrar os jogadores chegando ao treinamento.
Os principais alvos do protesto são Leco, Raí, o coordenador Alexandre Pássaro, Fernando Diniz e Daniel Alves.
Só que desta vez, a diretoria se preveniu.
A Polícia Militar já foi avisada.
E viaturas com soldados estão no local para evitar tumulto, agressões.
Além do que, a segurança será reforçada.
A diretoria ainda estuda a possibilidade de treinar fora do CT.
No Morumbi ou até em Cotia.
Tudo para evitar o conflito.
Enquanto isso, o inseguro presidente Leco, recuperado de um período de internação, por conta da covid, segue mantendo Fernando Diniz.
Mesmo com a maioria dos conselheiros exigindo sua saída.
Leco tem mais dois meses de mandato.
Acredita ser mais simples manter o contrato com o técnico.
E Julio Casares ou Roberto Natel, quem vencer a eleição escolhe o novo treinador.
O presidente não cogita, por enquanto, antecipar as eleições de deixar o cargo.
Ele quer seguir até dezembro.
Desde outubro de 2015, quando assumiu, o clube não conquistou um título sequer.
Jogadores, Diniz e Raí estão recolhidos.
Não estão se expondo em restaurantes.
E também mais cautelosos nas redes sociais.
Principalmente Daniel Alves.
Veja mais: Sinônimo de triunfo, Libertadores vira pedra no sapato do São Paulo
No futebol, a ordem de Raí para Fernando Diniz é fazer o máximo para o time vencer ou ao menos empatar com o fraquíssimo Binacional. E garanter o terceiro lugar no grupo D da Libertadores. E, assim, disputar a Copa Sul-Americana ainda este ano. É uma triste compensação aos eliminados.
No Brasileiro, o time é o quarto colocado.
E enfrentará domingo o Coritiba, no Paraná.
O treinamento de sábado pode ser um tumulto.
De muita cobrança, ofensas, pressão.
Pelo menos é o que a Independente promete...
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