Palmeiras tenso. Ramírez quer terminar temporada no Equador
O presidente Galiotte está muito surpreso. Ele deseja o treinador agora. Mas o espanhol não quer abandonar o Independiente del Valle na Libertadores
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Tarde de tensão, expectativa.
A direção do Palmeiras esperava o 'sim' de Miguel Ángel Ramírez.
E foi tudo acertado com ele.
Dois anos de contrato.
Salários.
Vinda de sua Comissão Técnica.
O presidente Mauricio Galiotte inclusive deu seu aval para o pagamento de multa de 1 milhão de dólares, cerca de R$ 5,6 milhões, pela liberação do técnico.
Só que o espanhol recebeu o pedido da diretoria do Independiente del Valle.
Para que ficasse para terminar a participação do clube na Libertadores e também no Campeonato Equatoriano, torneios que jamais venceu.
A princípio, Ramírez decidiu acatar o pedido do time equatoriano.
E respondeu ao gerente de futebol Anderson Barros e ao vice-presidente Paulo Buosi que aceita o Palmeiras.
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Mas depois da disputa dos torneios que iniciou.
A notícia chegou no Palmeiras.
E Mauricio Galiotte mandou que Barros e Buosi insistissem.
Conversasse com a direção do Independiente, além do treinador.
O clube equatoriano enfrenta amanhã o Barcelona de Quayaquil, em casa.
Precisa ao menos de um empate para chegar às oitavas-de-final da Libertadores.
A tarefa, teoricamente, não é difícil.
A expectativa é que os representantes palmeirenses consigam dobrar a direção do Independiente. Além da multa, o clube brasileiro tem interesse em Gabriel Torres, Caicedo e, principalmente, Preciado.
A ordem é não desistir.
Trazer o espanhol ainda esta semana.
A resistência é grande e inesperada.
Ninguém levou em consideração o fato de o espanhol não querer abandonar o Independiente del Valle em meio a dois torneios.
Além de preferir começar a trabalhar no Palmeiras no início da próxima temporada. Não no meio do Brasileiro, da Libertadores, na fase eliminatória da Copa do Brasil.
Galiotte não quer esperar.
Se Ramírez não quiser assumir agora, ele não pode deixar o Palmeiras sendo comandado pelo auxiliar Andrey Lopes.
Daí o nome do argentino Gabriel Heinze voltar a ser comentado.
Mas Barros e Buosi ainda insistirão.
Se houver chance de convencer o espanhol, ficarão para depois da partida contra o Barcelona.
A direção palmeirense está muito tensa.
Não esperava essa postura de Ramírez...
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