Organizadas exigiram e António Oliveira foi demitido. Santos tenta segurar Carille, desejo do Corinthians. Multa é baixa: R$ 2 milhões
O presidente Marcelo Teixeira sabe que ‘seu’ treinador, Fábio Carille, é prioridade no Corinthians. E tenta convencê-lo a ficar na Vila Belmiro. Multa é baixa. R$ 2 milhões. A demissão de António Oliveira foi sumária, sem chance de argumentação. Exigência das organizadas

Às 12h41, o Corinthians publicou nas suas redes sociais a notícia mais previsível desta terça-feira, dia 2 de julho.
A demissão do treinador António Oliveira.
O português não resistiu à derrota para o Palmeiras, ontem à noite, por 2 a 0.
A sequência de nove partidas sem uma única vitória, com o clube na zona do rebaixamento, estagnado na penúltima colocação, irritou demais as chefias das organizadas.
Elas exigiram do presidente Augusto Melo a demissão do português.
E foi o que ele fez.
Em uma reunião que, de acordo com conselheiros, Oliveira não teve nem direito de argumentar, foi só notificado da demissão.
Como o blog já havia alertado no início desta manhã, o alvo é Fábio Carille, treinador que já trabalhou por dez anos no Parque São Jorge.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, também previa esse assédio.
E desde ontem já havia conversado seriamente com Carille.
Pedindo que cumpra sua palavra e permaneça na Vila Belmiro até o final da Segunda Divisão.
A perspectiva com o treinador é que o Santos retorne à Série A.
Mas tudo o que Teixeira pode fazer é pedir.

Porque, na fria lei, basta o Corinthians pagar R$ 2 milhões, de multa, e o treinador deixa a Vila Belmiro.
Há conselheiros no Parque São Jorge entusiasmados.
Acreditam que o empresário do técnico, Paulo Pitombeira, vai ajudar na saída do Santos.
Ele quer voltar a ter ligação mais próxima de Augusto Melo.
Pitombeira é o agente de Lucas Veríssimo, que fez o dirigente passar vergonha, dizendo que seria o ‘grande líder’ do Corinthians em 2024, quando já tinha acertado a ida ao Benfica.
Carille se tornou prioridade para Melo, que espera acertar sua contratação ainda hoje.
Só depois de um eventual ‘não’, que focará em outros técnicos...