O português Luís Castro vira sombra para três gigantes do futebol brasileiro. Cruzeiro, Atlético Mineiro e Corinthians
Treinador, que fez um trabalho impressionante no Botafogo, em 2023, está no mercado. Como era previsto, foi demitido do Al-Nassr, da Arábia Saudita. Seu nome tem muita aceitação entre conselheiros e dirigentes de três clubes no país
Cosme Rímoli|Do R7
A aventura de Luís Castro na Arábia Saudita acabou.
Empresários que trabalham com o Oriente sabiam da sua previsível dispensa.
O Al-Nassr, mesmo contando com Cristiano Ronaldo, foi uma grande desilusão.
E de nada adiantou o jogador tentar defender o técnico, seu grande amigo, junto à direção do clube.
A esperada demissão veio.
Ele, que fazia um trabalho impressionante no Botafogo, abandonou o clube carioca no dia 30 de junho de 2023.
Deixou a base que quase acabou no título brasileiro do ano passado.
Foi para ganhar quase o dobro que recebia.
Eram R$ 16 milhões no Botafogo.
Passou a ganhar R$ 30 milhões por ano no Al Nassr.
Na época, o dono do futebol botafoguense, John Textor, ofereceu o mesmo salário.
Mas Luís Castro preferiu atender o convite pessoal de Cristiano Ronaldo.
Só que ele encontrou pela frente o Al-Hilal de Jorge Jesus.
Elenco mais forte, mais equilibrado, que se impôs com facilidade.
Houve enorme frustração pela única conquista, a Liga dos Campeões Árabes.
Jorge Jesus chegou ao tricampeonato da Supercopa da Arábia Saudita.
Venceu o Campeonato Saudita.
E a Copa do Rei.
Castro não se recuperou da goleada na final da Supercopa Saudita deste início de temporada.
4 a 1 foi demais.
E a queda se efetivou ontem.
Foi o que bastou para dar o ‘start’ a empresários que negociam com o futebol saudita.
Já sabem que há três clubes com treinadores na ‘marca do pênalti’, como disse ao blog, um agente importante de futebol.
O Cruzeiro, com Fernando Seabra sendo cobrado, xingado e vaiado constantemente pelo fraco futebol do Cruzeiro, mesmo com reforços.
Gabriel Milito não consegue dar a mínima estabilidade para o elenco caríssimo do Atlético Mineiro.
E Ramón Díaz também não responde à altura da necessidade do Corinthians, seriamente ameaçado de rebaixamento.
Luís Castro, ao sair do Botafogo, disse que voltaria um dia para o Brasil.
A experiência tinha sido muito boa.
Muito provavelmente ele terá convite muito antes do que esperava.
Enquanto se recupera do choque da demissão sumária do Al-Nassr.
Se ele quiser, não vai demorar a trabalhar.
E no futebol deste país.
Ele já é uma sombra para Seabra, Milito e Ramón Díaz...
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Goleiro do Cruzeiro afirmou que elenco entende a pressão e apoia o trabalho do técnico Fernando Seabra.
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