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O Brasil terá um escudo para Tite e para Neymar. Kaká é o nome

Rogério Caboclo viu que, durante a Copa da Rússia, Tite , os jogadores e, principalmente, Neymar estavam expostos. Daí a ideia de um escudo

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Kaká tem enorme chance de blindar a Seleção. E, principalmente, Neymar
Kaká tem enorme chance de blindar a Seleção. E, principalmente, Neymar

Rio de Janeiro, Brasil

"No futebol, o que você pode fazer é aumentar as chances de vitória. O Tite e a Seleção fizeram um excelente trabalho com isso. A Seleção cresce durante a Copa, vai ganhando, não com certa facilidade, mas com domínio do jogo.

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Pega uma quartas de final contra uma excelente seleção e um jogaço, altíssimo nível técnico, uma aula tática dos dois treinadores. E aí entra o jogo, aquilo que torna esse esporte tão apaixonante, não saber o que vai acontecer. Se a bola do Thiago (Silva) bate na trave e entra, era outro jogo, provavelmente estaríamos torcendo para o Brasil na final.

A bola do Kompany bate no Fernandinho e entra.


Cada um chama isso do que quiser. Sorte, acaso, destino, propósito de Deus..."

Essas palavras, logo após a eliminação da Seleção Brasileira da Copa da Rússia, tiveram um grande peso.


Chegaram aos ouvidos de Rogério Caboclo, presidente eleito da CBF e que, efetivamente, manda na entidade.

Elas foram ditas em julho de 2018.


E por alguém que desfruta da admiração do dirigente há anos.

Também do seu pai, Carlos Caboclo.

Essa admiração nasceu do amor dos dois pelo São Paulo Futebol Clube.

Carlos Caboclo foi diretor de futebol, de marketing, futebol amador e de relações institucionais.

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Viu nascer Kaká nas divisões de base.

Conheceu a família e, principalmente, Bosco, pai do atleta que foi melhor do mundo em 2007. 

Sabe o quanto são firmes a formação e a convicção de Kaká.

Rogério Caboclo segue muito ligado ao banido ex-presidente da CBF, Marco Polo del Nero. 

E amigos dos dois sabem: ambos querem mais um escudo para Tite, para o coordenador Edu Gaspar, para os convocados da Seleção, principalmente, para Neymar.

Na convicção de Caboclo, todos ficaram muito expostos no Mundial.

E a figura de um ex-atleta de sucesso seria importante para acalmar os jornalistas, tirar a pressão da Seleção.

Algo que Zico, por exemplo, fez em 2006.

Kaká fez curso de gestão na Uefa.

Tem apenas 36 anos.

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Chegou até a jogar na Seleção com Neymar.

Não haveria choque de geração com os atletas.

Sua imagem é ótima, não só no Brasil, como no exterior.

Foi o último brasileiro ser escolhido como Melhor do Mundo.

Foi campeão do mundo, com 20 anos, em 2002.

Viveu o fracasso de 2006, quando Ronaldo, Adriano, Roberto Carlos e Ronaldinho se preocuparam mais com baladas do que com a Copa da Alemanha.

Se dispôs a jogar com dores lancinantes no joelho direito e no púbis, durante a Copa de 2010.

Ganhou a Champions League e o Mundial de Clubes.

Ou seja, tem experiência de sobra para fazer parte da Comissão Técnica do Brasil.

O desejo de Caboclo já vazou.

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Talvez até de propósito.

E o retorno foi o melhor possível.

Kaká segue sendo uma das figuras mais respeitáveis do futebol brasileiro.

Ronaldo e Roberto Carlos eram opções, mas foram descartadas.

Cafu segue como um coringa.

A decisão, a escolha de um ex-jogador na cúpula da Seleção, deve acontecer apenas em abril, quando Caboclo realmente assumir.

Mas não será surpresa se o nome for anunciado e começar a trabalhar antes.

Por enquanto, tudo converge para Kaká...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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